De Povos Indígenas no Brasil
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Voo desaparecido com indígenas na Floresta Amazônica era clandestino, diz Funai
04/12/2018
Autor: John Pacheco
Fonte: G1 https://g1.globo.com
A Fundação Nacional do Índio (Funai) caracterizou como "clandestino" o voo que desapareceu na tarde de domingo (2) e que transportava pelo menos sete indígenas na Floresta Amazônica, num trecho isolado na divisa entre o Amapá e o Pará. A falta de pistas autorizadas na região e a não comunicação da viagem, segundo a Funai, apontam a irregularidade.
A aeronave de pequeno porte transportava, além do piloto, pelo menos sete indígenas, enquanto a capacidade máxima permitida seria de seis passageiros, de acordo com o registro do monomotor na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O voo foi fretado por uma família da tribo Tiriyó e partiu da aldeia Matawaré, no Parque do Tumucumaque, com destino ao município de Laranjal do Jari, no Sul do Amapá. O último contato do piloto foi às 12h06, cerca de meia hora após a decolagem. As buscas iniciaram na segunda-feira (3) coordenadas pela Força Aérea Brasileira.
"Parece que a palavra é forte, mas se um voo não é registrado na área de comando e controle do voo, ele é clandestino, não existe oficialmente. Uma busca cega, temos uma possível referência da área, de um polígono e se houvesse o registro a autoridade competente da Aeronáutica desse voo talvez as buscas tivessem alcançado sucesso e terem iniciado rapidamente ao primeiro sinal do sumiço da aeronave", explicou Marcos Velho, chefe de gestão ambiental e territorial da Funai.
A Funai não confirmou a identidade dos indígenas e nem do piloto, assim como não divulgou o motivo da viagem. A FAB também não informou se a aeronave caiu ou fez um pouso de emergências.
No registro da Anac, o avião consta com capacidade para seis passageiros, podendo transportar até 1.542 quilos. O dono da empresa que opera a aeronave, Pedro Baltazar Silva Oliveira, disse que não sabia do voo, e que desconhece a superlotação descrita pela Funai.
"Eu desconheço a quantidade de passageiros que foi informado, para mim disseram que era cinco passageiros. A aeronave é homologada para sete passageiros com o piloto. Não tenho informação sobre o voo, porque nem sabia que vinha passageiro. Não sei quase nada, também estou preocupado", disse, por telefone.
Oliveira relatou ainda que repassou as informações da aeronave e do piloto para as autoridades de segurança que estão atuando nas buscas e na investigação.
https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2018/12/04/voo-desaparecido-com-indigenas-na-floresta-amazonica-era-clandestino-diz-funai.ghtml
A aeronave de pequeno porte transportava, além do piloto, pelo menos sete indígenas, enquanto a capacidade máxima permitida seria de seis passageiros, de acordo com o registro do monomotor na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O voo foi fretado por uma família da tribo Tiriyó e partiu da aldeia Matawaré, no Parque do Tumucumaque, com destino ao município de Laranjal do Jari, no Sul do Amapá. O último contato do piloto foi às 12h06, cerca de meia hora após a decolagem. As buscas iniciaram na segunda-feira (3) coordenadas pela Força Aérea Brasileira.
"Parece que a palavra é forte, mas se um voo não é registrado na área de comando e controle do voo, ele é clandestino, não existe oficialmente. Uma busca cega, temos uma possível referência da área, de um polígono e se houvesse o registro a autoridade competente da Aeronáutica desse voo talvez as buscas tivessem alcançado sucesso e terem iniciado rapidamente ao primeiro sinal do sumiço da aeronave", explicou Marcos Velho, chefe de gestão ambiental e territorial da Funai.
A Funai não confirmou a identidade dos indígenas e nem do piloto, assim como não divulgou o motivo da viagem. A FAB também não informou se a aeronave caiu ou fez um pouso de emergências.
No registro da Anac, o avião consta com capacidade para seis passageiros, podendo transportar até 1.542 quilos. O dono da empresa que opera a aeronave, Pedro Baltazar Silva Oliveira, disse que não sabia do voo, e que desconhece a superlotação descrita pela Funai.
"Eu desconheço a quantidade de passageiros que foi informado, para mim disseram que era cinco passageiros. A aeronave é homologada para sete passageiros com o piloto. Não tenho informação sobre o voo, porque nem sabia que vinha passageiro. Não sei quase nada, também estou preocupado", disse, por telefone.
Oliveira relatou ainda que repassou as informações da aeronave e do piloto para as autoridades de segurança que estão atuando nas buscas e na investigação.
https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2018/12/04/voo-desaparecido-com-indigenas-na-floresta-amazonica-era-clandestino-diz-funai.ghtml
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