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Professora indígena vai ministrar aula magna na UEM
11/03/2019
Fonte: O diário https://d.odiario.com
A professora Joziléia Daniza Jagso Inácio Jacodsen, conhecida por Joziléia Kaingang, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), vai ministrar, na próxima quinta-feira (14), a aula magna da Calourada 2019 na Universidade Estadual de Maringá (UEM). O tema será "30 anos da Constituição Federal: desafios, avanços, retrocessos e as perspectivas indígenas na universidade pública".
A palestra será proferida pela manhã, das 9 às 10h30, e à noite, das 19h30 às 21 horas, no bloco C-34, câmpus sede da instituição. Com história de luta em defesa da mulher kaingang, transformada em objeto de estudo na pesquisa do mestrado, Joziléia é a primeira estudante indígena do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC.
Natural da Terra Indígena do Guarita, interior do Rio Grande do Sul, ela desempenha a função de coordenadora pedagógica da Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, na UFSC. Joziléia está cursando o doutorado em Antropologia Social também na Universidade Federal de Santa Catarina. Graduada em Geografia, tem especialização em Educação de Jovens e Adultos Profissionalizantes, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A professora reúne experiência na área de Antropologia Social, com ênfase em interdisciplinar, nos temas mulheres indígenas, arte indígena, saúde sexual, indígenas e universidade.
Na dissertação "Mulheres kaingang, seus caminhos, politicas e redes na TI [Terra Indígena] Serrinha", Joziléia deu ênfase a três narrativas de luta de mulheres kaingang a partir das décadas de 60 e 70. "O movimento indígena pela terra e pelos direitos não se inicia pela Constituição de 88. Houve uma luta grande do movimento indígena, que conseguiu se articular sem internet, telefone, dinheiro. Alguns artigos específicos (231 e 232 - direito aos costumes, território e crenças) nos asseguram o direito de sermos quem somos. O tema vinha sendo discutido em fóruns institucionais; a promulgação da Constituição de 88 veio depois", descreve.
A aula magna é uma das atividades da Semana de Integração, organizada pela administração da UEM e o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Além de atividades no câmpus sede, os câmpus regionais também terão uma programação específica. Estão previstas rodas de conversa, apresentação dos programas e projetos institucionais da Universidade, trilha ecológica cultural, coleta de sangue e palestras.
Para coibir o trote violento, a UEM, por meio da Diretoria de Ensino de Graduação/Pró-Reitoria de Ensino, está disponibilizando o disk-trote (0800 6434278), por meio do qual qualquer calouro que se sentir agredido física ou psicologiamente poderá acioná-lo.
https://d.odiario.com/maringa/751023/professora-indigena-vai-ministrar-aula-magna-na-uem
A palestra será proferida pela manhã, das 9 às 10h30, e à noite, das 19h30 às 21 horas, no bloco C-34, câmpus sede da instituição. Com história de luta em defesa da mulher kaingang, transformada em objeto de estudo na pesquisa do mestrado, Joziléia é a primeira estudante indígena do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSC.
Natural da Terra Indígena do Guarita, interior do Rio Grande do Sul, ela desempenha a função de coordenadora pedagógica da Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, na UFSC. Joziléia está cursando o doutorado em Antropologia Social também na Universidade Federal de Santa Catarina. Graduada em Geografia, tem especialização em Educação de Jovens e Adultos Profissionalizantes, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A professora reúne experiência na área de Antropologia Social, com ênfase em interdisciplinar, nos temas mulheres indígenas, arte indígena, saúde sexual, indígenas e universidade.
Na dissertação "Mulheres kaingang, seus caminhos, politicas e redes na TI [Terra Indígena] Serrinha", Joziléia deu ênfase a três narrativas de luta de mulheres kaingang a partir das décadas de 60 e 70. "O movimento indígena pela terra e pelos direitos não se inicia pela Constituição de 88. Houve uma luta grande do movimento indígena, que conseguiu se articular sem internet, telefone, dinheiro. Alguns artigos específicos (231 e 232 - direito aos costumes, território e crenças) nos asseguram o direito de sermos quem somos. O tema vinha sendo discutido em fóruns institucionais; a promulgação da Constituição de 88 veio depois", descreve.
A aula magna é uma das atividades da Semana de Integração, organizada pela administração da UEM e o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Além de atividades no câmpus sede, os câmpus regionais também terão uma programação específica. Estão previstas rodas de conversa, apresentação dos programas e projetos institucionais da Universidade, trilha ecológica cultural, coleta de sangue e palestras.
Para coibir o trote violento, a UEM, por meio da Diretoria de Ensino de Graduação/Pró-Reitoria de Ensino, está disponibilizando o disk-trote (0800 6434278), por meio do qual qualquer calouro que se sentir agredido física ou psicologiamente poderá acioná-lo.
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