De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Guajajaras fazem novos reféns
11/02/2006
Fonte: CB, Brasil, p. 14
Guajajaras fazem novos reféns
Índios do Maranhão rendem funcionárias da Funasa e ameçam reocupar a Ferrovia
Carajás, caso não avancem as negociações para melhoria dos serviços de saúde
Menos de 24 depois de liberarem quatro funcionários da CompanhiaVale do Rio Doce (CVRD), os 200 índios guajajaras que estão negociando com representantes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Alto Alegre do Pindaré, a 300km de São Luís, fizeram ontem dois novos reféns. Eles ameaçam reocupar a Estrada de Ferro Carajás neste final de semana. Outro grupo interditou ontem uma rodovia na região central do estado.
Duas funcionárias da Funasa foram feitas reféns pelos índios ontem pela manhã. O órgão confirmou apenas a perda de contato com as servidoras. Os guajajaras afirmaram que o objetivo da ação é pressionar os negociadores a aceitar integralmente a pauta de reivindicações para melhoria do atendimento de saúde aos índios. Para a desocupação da ferrovia, há dois dias, foram necessárias cinco horas de negociações.
As conversas são tensas. Tropas das polícias Militar e Federal já foram mobilizados para tentar controlar a situação. Na quintafeira, equipes policiais estiveram na área fazendo reconhecimento do local.
Durante reunião com representantes da Vale, PF e Procuradoria da República, representantesda Funai e da Funasa fizeram um pedido informal de não interferência ao juiz federal que concedeu liminar determinando a reintegração de posse.
Algumas horas após a desobstrução da ferrovia, outro grupo de guajajaras interditou a rodovia MA-006, no interior do estado. Eles obstruíram a única ligação entre duas cidades da região oeste do estado, Arame e Grajaú, distantes cerca de 500 km de São Luís. As reivindicações são as mesmas.
CB, Brasil, 11/02/2006, p. 14
Índios do Maranhão rendem funcionárias da Funasa e ameçam reocupar a Ferrovia
Carajás, caso não avancem as negociações para melhoria dos serviços de saúde
Menos de 24 depois de liberarem quatro funcionários da CompanhiaVale do Rio Doce (CVRD), os 200 índios guajajaras que estão negociando com representantes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Alto Alegre do Pindaré, a 300km de São Luís, fizeram ontem dois novos reféns. Eles ameaçam reocupar a Estrada de Ferro Carajás neste final de semana. Outro grupo interditou ontem uma rodovia na região central do estado.
Duas funcionárias da Funasa foram feitas reféns pelos índios ontem pela manhã. O órgão confirmou apenas a perda de contato com as servidoras. Os guajajaras afirmaram que o objetivo da ação é pressionar os negociadores a aceitar integralmente a pauta de reivindicações para melhoria do atendimento de saúde aos índios. Para a desocupação da ferrovia, há dois dias, foram necessárias cinco horas de negociações.
As conversas são tensas. Tropas das polícias Militar e Federal já foram mobilizados para tentar controlar a situação. Na quintafeira, equipes policiais estiveram na área fazendo reconhecimento do local.
Durante reunião com representantes da Vale, PF e Procuradoria da República, representantesda Funai e da Funasa fizeram um pedido informal de não interferência ao juiz federal que concedeu liminar determinando a reintegração de posse.
Algumas horas após a desobstrução da ferrovia, outro grupo de guajajaras interditou a rodovia MA-006, no interior do estado. Eles obstruíram a única ligação entre duas cidades da região oeste do estado, Arame e Grajaú, distantes cerca de 500 km de São Luís. As reivindicações são as mesmas.
CB, Brasil, 11/02/2006, p. 14
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