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Agenda ambiental ficou em segundo plano nas Eleições 2022, afirma membro do ISA
20/10/2022
Fonte: Brasil de Fato - https://www.brasildefato.com.br
Agenda ambiental ficou em segundo plano nas Eleições 2022, afirma membro do ISA
Para Marcio Santilli, "emergências graves", como a fome e o desemprego, suprimiram o debate sobre meio ambiente
Redação
20 de Outubro de 2022 às 12:33
O Brasil tem mais de 30 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan). Quase 10 milhões de brasileiros estão desempregados, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Esses dois indicadores, relacionados à pauta social e econômica, se sobressaíram como temas centrais nas campanhas das Eleições 2022.
São "emergências graves" que deixaram, por exemplo, o debate ambiental em segundo plano na agenda das candidaturas, como afirma o sócio-fundador do Instituto Socioambienal (ISA) Márcio Santilli.
"Numa situação de emergências tão graves, tanto no ponto de vista social, com a volta da fome, da miséria, essa situação econômica de falta de emprego, de oportunidade para as pessoas. E, por outro lado, as ameaças persistentes à ordem democrática, que também se impõe como uma questão central no debate político, [essas pautas] acabam ocupando um espaço gigantesco no cotidiano, no debate", aponta o ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) em entrevista ao programa Bem Viver desta quinta-feira (20).
Santilli acrescenta que as propostas dos candidatos, ainda que apareçam nos planos de governo, não foram amplamente debatidas.
"Essa esteve longe de ser uma campanha programática. Claro que se a gente for consultar a formalidade dos programas de governo tem lá um monte de frases bonitas, mas, enfim, essa agenda não foi carro-chefe do debate político. Talvez em alguns contextos regionais específicos o antiambientalismo tenha sido uma agenda importante", diz.
https://www.brasildefato.com.br/2022/10/20/agenda-ambiental-ficou-em-segundo-plano-nas-eleicoes-2022-afirma-membro-do-isa
Para Marcio Santilli, "emergências graves", como a fome e o desemprego, suprimiram o debate sobre meio ambiente
Redação
20 de Outubro de 2022 às 12:33
O Brasil tem mais de 30 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan). Quase 10 milhões de brasileiros estão desempregados, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Esses dois indicadores, relacionados à pauta social e econômica, se sobressaíram como temas centrais nas campanhas das Eleições 2022.
São "emergências graves" que deixaram, por exemplo, o debate ambiental em segundo plano na agenda das candidaturas, como afirma o sócio-fundador do Instituto Socioambienal (ISA) Márcio Santilli.
"Numa situação de emergências tão graves, tanto no ponto de vista social, com a volta da fome, da miséria, essa situação econômica de falta de emprego, de oportunidade para as pessoas. E, por outro lado, as ameaças persistentes à ordem democrática, que também se impõe como uma questão central no debate político, [essas pautas] acabam ocupando um espaço gigantesco no cotidiano, no debate", aponta o ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) em entrevista ao programa Bem Viver desta quinta-feira (20).
Santilli acrescenta que as propostas dos candidatos, ainda que apareçam nos planos de governo, não foram amplamente debatidas.
"Essa esteve longe de ser uma campanha programática. Claro que se a gente for consultar a formalidade dos programas de governo tem lá um monte de frases bonitas, mas, enfim, essa agenda não foi carro-chefe do debate político. Talvez em alguns contextos regionais específicos o antiambientalismo tenha sido uma agenda importante", diz.
https://www.brasildefato.com.br/2022/10/20/agenda-ambiental-ficou-em-segundo-plano-nas-eleicoes-2022-afirma-membro-do-isa
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