De Povos Indígenas no Brasil
News
Lideranças indígenas de Roraima iniciam agenda de incidência em Brasília
19/08/2024
Fonte: CIR - https://cir.org.br
Dando continuidade às mobilizações e incidência política contra o marco temporal, principalmente em torno das discussões da mesa de conciliação do Supremo Tribunal Federal Federal (STF) sobre a lei 14.701/23, uma comissão de lideranças indígenas de Roraima, iniciou uma agenda de incidência em Brasília, com reuniões nas entidades, órgãos públicos federais, ministérios e no principal foco da comissão, no Supremo Tribunal Federal (STF). A agenda iniciou hoje,19 de agosto segue até o próximo dia 30.
A comitiva composta pela coordenação Executiva, assessoria jurídica do CIR e lideranças indígenas, esteve nesta tarde, em uma reunião com o secretário nacional do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Luiz Ventura, e sua equipe jurídica, atualizando as informações e fortalecendo as estratégias para encarar as próximas etapas da conciliação, seja participando ou não, mas deixando o posicionamento firme do movimento indígena de Roraima em não negociar direitos.
Também cumpriram agenda na sede da Articulação dos Povos Indígenas (APIB), com o coordenador executivo da Apib pela Amazônia, Kleber Karipuna, que apresentou a conjuntura em relação a mesa de conciliação, as estratégias do movimento indígena e outras ações de enfrentamento contra os projetos que ameaçam os direitos indígenas.
O coordenador regional das Serras, Amarildo Macuxi, o tuxaua Lázaro Wapichana, o coordenador da Juventude Indígena da Raposa, Paulo Ricardo, e a operadora de direito da região Alto Cauamé, Ana Cláudia Ribeiro, lideranças que compõem a comitiva, trazem para a Capital federal a voz e a força dos povos indígenas de Roraima
O tuxaua geral do CIR, Edinho Batista, reforçou que a agenda em Brasília é dar continuidade à luta. " É necessário fazer as mobilizações no Estado, nas regiões e também em Brasília, onde se concentram os poderes e trazer a mensagem daquelas que não conseguem chegar", reforçou.
Para garantir que não haja mudança na decisão, Amarildo destacou a importância de fortalecer a decisão do STF de 2023, quando rejeitaram a tese do marco temporal. Já o tuxaua Lázaro, alertou que o marco temporal está afetando as terras indígena, com invasões aos territórios e ameaças às lideranças indígenas que estão na linha de frente dessa luta.
O jovem Paulo Ricardo afirmou que o marco temporal já caiu, desde o ano passado, e que agora é manter a postura do movimento indígena para lutar contra o agronegócio, mineração e outros projetos.
Para essa semana já foi solicitada agenda com órgãos do governo federal, ministérios e outras entidades de apoio à causa dos povos indígenas.
https://cir.org.br/site/2024/08/19/liderancas-indigenas-de-roraima-iniciam-agenda-de-incidencia-em-brasilia/
A comitiva composta pela coordenação Executiva, assessoria jurídica do CIR e lideranças indígenas, esteve nesta tarde, em uma reunião com o secretário nacional do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Luiz Ventura, e sua equipe jurídica, atualizando as informações e fortalecendo as estratégias para encarar as próximas etapas da conciliação, seja participando ou não, mas deixando o posicionamento firme do movimento indígena de Roraima em não negociar direitos.
Também cumpriram agenda na sede da Articulação dos Povos Indígenas (APIB), com o coordenador executivo da Apib pela Amazônia, Kleber Karipuna, que apresentou a conjuntura em relação a mesa de conciliação, as estratégias do movimento indígena e outras ações de enfrentamento contra os projetos que ameaçam os direitos indígenas.
O coordenador regional das Serras, Amarildo Macuxi, o tuxaua Lázaro Wapichana, o coordenador da Juventude Indígena da Raposa, Paulo Ricardo, e a operadora de direito da região Alto Cauamé, Ana Cláudia Ribeiro, lideranças que compõem a comitiva, trazem para a Capital federal a voz e a força dos povos indígenas de Roraima
O tuxaua geral do CIR, Edinho Batista, reforçou que a agenda em Brasília é dar continuidade à luta. " É necessário fazer as mobilizações no Estado, nas regiões e também em Brasília, onde se concentram os poderes e trazer a mensagem daquelas que não conseguem chegar", reforçou.
Para garantir que não haja mudança na decisão, Amarildo destacou a importância de fortalecer a decisão do STF de 2023, quando rejeitaram a tese do marco temporal. Já o tuxaua Lázaro, alertou que o marco temporal está afetando as terras indígena, com invasões aos territórios e ameaças às lideranças indígenas que estão na linha de frente dessa luta.
O jovem Paulo Ricardo afirmou que o marco temporal já caiu, desde o ano passado, e que agora é manter a postura do movimento indígena para lutar contra o agronegócio, mineração e outros projetos.
Para essa semana já foi solicitada agenda com órgãos do governo federal, ministérios e outras entidades de apoio à causa dos povos indígenas.
https://cir.org.br/site/2024/08/19/liderancas-indigenas-de-roraima-iniciam-agenda-de-incidencia-em-brasilia/
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source