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Taxa de frequência escolar de indígenas aumenta e atinge 35% Amazonas
28/02/2025
Autor: Jadson Lima
Fonte: AGÊNCIA CENARIUM - https://agenciacenarium.com.br
MANAUS (AM) - Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nessa quarta-feira, 26, posicionam o Amazonas entre os dez Estados do Brasil com a maior taxa de frequência escolar bruta de indígenas, atingindo 35,58%. Esse índice faz parte do "Censo de 2022: Educação: Resultados Preliminares da Amostra", no qual o Amazonas ocupa a sétima posição no ranking nacional.
O Amapá lidera a lista, com uma taxa de 46,07%, seguido por Tocantins (43,1%), Maranhão (39,83%), Acre (39,65%), Pará (38,96%) e Mato Grosso (38,55%). Dentre os dez primeiros colocados, nove são da Amazônia Legal. Roraima aparece em oitavo lugar, com 35,32%, enquanto Rondônia registra 34,13%. Mato Grosso do Sul fecha a lista com 33,12%, destacando-se como o único Estado do Centro-Oeste entre os dez mais bem posicionados.
O IBGE também revelou que cerca de 22.362 crianças de até cinco anos estão frequentando escolas ou creches no Amazonas, o que corresponde a 33,3% do total registrado no Brasil. Em todo o País, aproximadamente 67,1 mil crianças nessa faixa etária frequentam as instituições de ensino. O índice de frequência escolar entre indígenas de cinco anos é de 5,6% entre os meninos e 5,18% entre as meninas no Amazonas.
Para o coordenador de disseminação de informações do IBGE, Adjalma Nogueira, o Amazonas demonstra um compromisso com a educação básica, que foi evidenciado pela alta taxa de frequência escolar. Ele afirma ainda que a baixa proporção de pessoas com ensino fundamental e superior completo indica a necessidade de fortalecer as etapas da educação.
"O grande número de crianças e creches no Amazonas demonstra foco na educação infantil. No entanto, ainda persistem desafios de acesso a creches e educação infantil em algumas localidades, o que demanda atenção para a ampliação da oferta de creches e pré-escolas [nesses locais]", declarou Nogueira.
Além disso, o IBGE apresentou dados mais amplos sobre a taxa de frequência escolar dessa população. Entre os indígenas, de seis a 17 anos, foram contados 120,5 mil que frequentavam a escola. Desse total, a maioria estava no ensino fundamental (97.252), seguido de 15.671 no ensino médio e de 6.274 na pré-escola.
Ainda de acordo com o Censo de 2022, o Amazonas registrou 290.982 indígenas com 18 anos ou mais. Desse total, 124.188 não haviam concluído o ensino fundamental ou sequer tinham instrução formal. Outros 97.881 tinham o Ensino Médio completo, mas não o superior, enquanto 51.747 haviam completado o ensino fundamental, mas não o médio. Apenas 17.167 pessoas dessa população haviam concluído o ensino superior.
Indígenas com Ensino Superior
Os dados do IBGE também revelaram o número de indígenas que tinham nível superior de graduação em 2022, quando o levantamento foi realizado, totalizando cerca de 17,1 mil. Cerca de 57% desse total são mulheres, com 9.882 pessoas formadas, contra 43% de homens, o que corresponde a 7.285.
Os índices do Censo de 2022 também mostraram as áreas onde a maior parte desses estudantes concluiu o ensino superior. Educação aparece liderando o ranking, com 4.409 formados, seguida por formação de professores sem área específica (3.530) e Negócios, Administração e Direito (2.760).
https://agenciacenarium.com.br/taxa-de-frequencia-escolar-de-indigenas-aumenta-e-atinge-35-amazonas/
O Amapá lidera a lista, com uma taxa de 46,07%, seguido por Tocantins (43,1%), Maranhão (39,83%), Acre (39,65%), Pará (38,96%) e Mato Grosso (38,55%). Dentre os dez primeiros colocados, nove são da Amazônia Legal. Roraima aparece em oitavo lugar, com 35,32%, enquanto Rondônia registra 34,13%. Mato Grosso do Sul fecha a lista com 33,12%, destacando-se como o único Estado do Centro-Oeste entre os dez mais bem posicionados.
O IBGE também revelou que cerca de 22.362 crianças de até cinco anos estão frequentando escolas ou creches no Amazonas, o que corresponde a 33,3% do total registrado no Brasil. Em todo o País, aproximadamente 67,1 mil crianças nessa faixa etária frequentam as instituições de ensino. O índice de frequência escolar entre indígenas de cinco anos é de 5,6% entre os meninos e 5,18% entre as meninas no Amazonas.
Para o coordenador de disseminação de informações do IBGE, Adjalma Nogueira, o Amazonas demonstra um compromisso com a educação básica, que foi evidenciado pela alta taxa de frequência escolar. Ele afirma ainda que a baixa proporção de pessoas com ensino fundamental e superior completo indica a necessidade de fortalecer as etapas da educação.
"O grande número de crianças e creches no Amazonas demonstra foco na educação infantil. No entanto, ainda persistem desafios de acesso a creches e educação infantil em algumas localidades, o que demanda atenção para a ampliação da oferta de creches e pré-escolas [nesses locais]", declarou Nogueira.
Além disso, o IBGE apresentou dados mais amplos sobre a taxa de frequência escolar dessa população. Entre os indígenas, de seis a 17 anos, foram contados 120,5 mil que frequentavam a escola. Desse total, a maioria estava no ensino fundamental (97.252), seguido de 15.671 no ensino médio e de 6.274 na pré-escola.
Ainda de acordo com o Censo de 2022, o Amazonas registrou 290.982 indígenas com 18 anos ou mais. Desse total, 124.188 não haviam concluído o ensino fundamental ou sequer tinham instrução formal. Outros 97.881 tinham o Ensino Médio completo, mas não o superior, enquanto 51.747 haviam completado o ensino fundamental, mas não o médio. Apenas 17.167 pessoas dessa população haviam concluído o ensino superior.
Indígenas com Ensino Superior
Os dados do IBGE também revelaram o número de indígenas que tinham nível superior de graduação em 2022, quando o levantamento foi realizado, totalizando cerca de 17,1 mil. Cerca de 57% desse total são mulheres, com 9.882 pessoas formadas, contra 43% de homens, o que corresponde a 7.285.
Os índices do Censo de 2022 também mostraram as áreas onde a maior parte desses estudantes concluiu o ensino superior. Educação aparece liderando o ranking, com 4.409 formados, seguida por formação de professores sem área específica (3.530) e Negócios, Administração e Direito (2.760).
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