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Em encontro nacional, indígenas defendem aleitamento materno nas aldeias
20/03/2025
Autor: Priscilla Pires e Liana Feitosa
Fonte: Midiamax - midiamax.uol.com.br
Evento que aborda políticas públicas acontece em Campo Grande
Campo Grande está sediando o Encontro Nacional de Aleitamento Materno e alimentação complementar saudável, com união de profissionais de saúde e gestores debatendo maneiras de fortalecer políticas públicas voltadas à saúde materno-infantil. O evento acontece nos dias 20 e 21 de março, no Bioparque Pantanal.
Representantes das comunidades indígenas participam do evento como forma de chamar atenção para a necessidade de respeitar às tradições de aleitamento materno nas aldeias e também a falta de políticas públicas voltadas as mulheres indígenas dependentes do álcool. O uso de álcool e drogas é uma das mazelas que atinge a população indígena na região sul do Estado.
Vice-presidente do Conselho Municipal de Direitos e Defesa dos Povos Indígenas, Silvana Terena, participa representando as mães indígenas e a valorização das culturas tradicionais. Por exemplo, mulheres indígenas que precisam de doação de leite materno para seus filhos, preferem leite de outras indígenas e não de brancos.
"Queremos propor que as nutricionistas do Estado tenham conhecimento sobre amamentação dentro das comunidades indígenas, como forma de respeitar as tradições dos povos", afirma Aguinaldo Terena, conselheiro e secretário executivo do Conselho Municipal de Direitos e Defesa dos Povos Indígenas.
Avanço em políticas públicas
O evento têm como objetivo capacitar profissionais de saúde, atualizar práticas e fortalecer a Rede de Atenção Materno-Infantil no Brasil. Além de ampliar o debate técnico-científico sobre o tema, promovendo a democratização do conhecimento e incentivando ações efetivas para reduzir a mortalidade materna e infantil.
Neide Maria da Silva Cruz, nutricionista e assessora técnica da Superintendência da Rede de Atenção à Saúde (SRAS/SESAU) e membro da Rede IBFAN (Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar), destacou a importância de capacitar profissionais.
"Esse evento será um espaço essencial para a troca de experiências e atualização de práticas, impactando diretamente na qualidade do atendimento às mães e crianças. A amamentação e a alimentação complementar saudável são pilares fundamentais para o desenvolvimento infantil, e fortalecer essa rede de apoio significa investir no futuro", pontua
https://midiamax.uol.com.br/cotidiano/2025/em-encontro-nacional-indigenas-defendem-aleitamento-materno-nas-aldeias/
Campo Grande está sediando o Encontro Nacional de Aleitamento Materno e alimentação complementar saudável, com união de profissionais de saúde e gestores debatendo maneiras de fortalecer políticas públicas voltadas à saúde materno-infantil. O evento acontece nos dias 20 e 21 de março, no Bioparque Pantanal.
Representantes das comunidades indígenas participam do evento como forma de chamar atenção para a necessidade de respeitar às tradições de aleitamento materno nas aldeias e também a falta de políticas públicas voltadas as mulheres indígenas dependentes do álcool. O uso de álcool e drogas é uma das mazelas que atinge a população indígena na região sul do Estado.
Vice-presidente do Conselho Municipal de Direitos e Defesa dos Povos Indígenas, Silvana Terena, participa representando as mães indígenas e a valorização das culturas tradicionais. Por exemplo, mulheres indígenas que precisam de doação de leite materno para seus filhos, preferem leite de outras indígenas e não de brancos.
"Queremos propor que as nutricionistas do Estado tenham conhecimento sobre amamentação dentro das comunidades indígenas, como forma de respeitar as tradições dos povos", afirma Aguinaldo Terena, conselheiro e secretário executivo do Conselho Municipal de Direitos e Defesa dos Povos Indígenas.
Avanço em políticas públicas
O evento têm como objetivo capacitar profissionais de saúde, atualizar práticas e fortalecer a Rede de Atenção Materno-Infantil no Brasil. Além de ampliar o debate técnico-científico sobre o tema, promovendo a democratização do conhecimento e incentivando ações efetivas para reduzir a mortalidade materna e infantil.
Neide Maria da Silva Cruz, nutricionista e assessora técnica da Superintendência da Rede de Atenção à Saúde (SRAS/SESAU) e membro da Rede IBFAN (Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar), destacou a importância de capacitar profissionais.
"Esse evento será um espaço essencial para a troca de experiências e atualização de práticas, impactando diretamente na qualidade do atendimento às mães e crianças. A amamentação e a alimentação complementar saudável são pilares fundamentais para o desenvolvimento infantil, e fortalecer essa rede de apoio significa investir no futuro", pontua
https://midiamax.uol.com.br/cotidiano/2025/em-encontro-nacional-indigenas-defendem-aleitamento-materno-nas-aldeias/
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