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MP pede prisão preventiva de policiais acusados de estupro de indígena em delegacia no Amazonas
26/07/2025
Fonte: O Globo - https://oglobo.globo.com/
MP pede prisão preventiva de policiais acusados de estupro de indígena em delegacia no Amazonas
Grupo é acusado de abusar de mulher por nove meses em Santo Antônio do Içá
26/07/2025
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) pediu à Justiça a prisão preventiva de cinco policiais militares e um guarda municipal suspeitos de estuprar uma mulher indígena durante o período em que ela esteve sob custódia na delegacia de Santo Antônio do Içá, entre novembro de 2022 e agosto de 2023.
De acordo com o Ministério Público, os pedidos visam garantir a ordem pública, proteger a vítima e evitar interferência no andamento das investigações. Os acusados respondem por crimes graves como estupro de vulnerável, estupro qualificado e tortura, derivados das condições precárias de detenção a que a vítima foi submetida.
A indígena que relata ter sido estuprada repetidamente em uma delegacia do Amazonas durante nove meses por quatro policiais militares e um guarda municipal está processando o estado por danos morais e materiais. Na ação, ela pede uma indenização de 330 salários mínimos, o equivalente a cerca de R$ 500 mil.
Segundo depoimento prestado à promotoria, os abusos sexuais aconteciam com frequência durante a noite e, em várias ocasiões, foram praticados por mais de um agente. A vítima permaneceu com seu filho recém-nascido dentro da cela improvisada, cenário que tornou a situação ainda mais dramática.
Levada à força para a delegacia quando amamentava o bebê de apenas 21 dias, a mulher foi mantida em uma cela compartilhada com presos do sexo masculino, num ambiente sem assistência médica, psicológica ou jurídica - configurando grave violação dos direitos humanos e legislação penitenciária.
Por que indígena foi presa?
A prisão aconteceu quando a mulher de 29 anos foi encaminhada à delegacia após uma briga com seu então companheiro. Na chegada, porém, os policiais constataram que havia um mandado em seu nome em virtude de uma condenação a 19 anos e sete meses de reclusão por um assassinato ocorrido em outra cidade. A indígena nega a autoria do crime.
O caso foi revelado pelo portal Sumaúma e confirmado pelo GLOBO, que obteve acesso ao processo em que a vítima detalha os abusos sofridos, reforçados por laudos. Ela desenvolveu um quadro de depressão e, atualmente, precisa de acompanhamento psicológico e psiquiátrico.
https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/07/26/mp-pede-prisao-preventiva-de-policiais-acusados-de-estupro-de-indigena-em-delegacia-no-amazonas.ghtml
Grupo é acusado de abusar de mulher por nove meses em Santo Antônio do Içá
26/07/2025
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) pediu à Justiça a prisão preventiva de cinco policiais militares e um guarda municipal suspeitos de estuprar uma mulher indígena durante o período em que ela esteve sob custódia na delegacia de Santo Antônio do Içá, entre novembro de 2022 e agosto de 2023.
De acordo com o Ministério Público, os pedidos visam garantir a ordem pública, proteger a vítima e evitar interferência no andamento das investigações. Os acusados respondem por crimes graves como estupro de vulnerável, estupro qualificado e tortura, derivados das condições precárias de detenção a que a vítima foi submetida.
A indígena que relata ter sido estuprada repetidamente em uma delegacia do Amazonas durante nove meses por quatro policiais militares e um guarda municipal está processando o estado por danos morais e materiais. Na ação, ela pede uma indenização de 330 salários mínimos, o equivalente a cerca de R$ 500 mil.
Segundo depoimento prestado à promotoria, os abusos sexuais aconteciam com frequência durante a noite e, em várias ocasiões, foram praticados por mais de um agente. A vítima permaneceu com seu filho recém-nascido dentro da cela improvisada, cenário que tornou a situação ainda mais dramática.
Levada à força para a delegacia quando amamentava o bebê de apenas 21 dias, a mulher foi mantida em uma cela compartilhada com presos do sexo masculino, num ambiente sem assistência médica, psicológica ou jurídica - configurando grave violação dos direitos humanos e legislação penitenciária.
Por que indígena foi presa?
A prisão aconteceu quando a mulher de 29 anos foi encaminhada à delegacia após uma briga com seu então companheiro. Na chegada, porém, os policiais constataram que havia um mandado em seu nome em virtude de uma condenação a 19 anos e sete meses de reclusão por um assassinato ocorrido em outra cidade. A indígena nega a autoria do crime.
O caso foi revelado pelo portal Sumaúma e confirmado pelo GLOBO, que obteve acesso ao processo em que a vítima detalha os abusos sofridos, reforçados por laudos. Ela desenvolveu um quadro de depressão e, atualmente, precisa de acompanhamento psicológico e psiquiátrico.
https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/07/26/mp-pede-prisao-preventiva-de-policiais-acusados-de-estupro-de-indigena-em-delegacia-no-amazonas.ghtml
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