De Povos Indígenas no Brasil
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Professores indígenas recebem curso sobre cultura caingangue
02/07/2001
Autor: SILVANA DE CASTRO
Fonte: Zero Hora - Porto Alegre - RS
Projeto aproxima docentes dos costumes de aldeias no Estado
Professores indígenas vão ocupar bancos de salas de aula para contribuir na aproximação dos alunos de suas raízes.
A partir de hoje, cerca de 120 docentes de 11 reservas do Estado vão participar de um curso de qualificação ministrado na Reserva da Guarita, em Redentora, e na Reserva do Votouro, em Benjamin Constant do Sul.
Geografia, história e matemática devem ser ensinadas às crianças sob a ótica das aldeias, conforme a responsável pelo setor de educação da Fundação Nacional do Índio (Funai) no Estado, Iara Martins Alvarez. Atualmente, os professores seguem o modelo tradicional de ensino.
O jeito de contar os dos índios é diferente. A idade, por exemplo, eles contam por taquaras, que a cada sete anos apresenta um nó. Os mais antigos ainda utilizam essa forma diz Iara.
Organizado por Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Universidade de Passo Fundo (UPF), Funai e pela comunidade indígena, o curso integra o projeto Vãfy artesanato em caingangue e será realizado sempre em períodos de férias.
As aulas atendem a uma exigência da Funai de professores índios nas escolas de reservas. Em função disso, é comum que algumas classes tenham à frente pessoas lecionando sem o Ensino Fundamental completo.
Muitos indígenas que atuam nas salas de aula não têm nem a 8ª série. Precisamos substituir com qualidade explica Iara.
Direcionado a professores caingangues, o curso tem como pré-requisito a conclusão do Ensino Fundamental e corresponde ao magistério em nível de Ensino Médio. Com duração de cinco anos, o projeto conta com a participação de docentes especializados em cultura indígena das universidades envolvidas.
As aulas inaugurais ocorrerão hoje, na aldeia Estiva, a partir das 13h, em Redentora, e amanhã, às 9h30min, em Votouro, em Benjamin Constant do Sul.
Professores indígenas vão ocupar bancos de salas de aula para contribuir na aproximação dos alunos de suas raízes.
A partir de hoje, cerca de 120 docentes de 11 reservas do Estado vão participar de um curso de qualificação ministrado na Reserva da Guarita, em Redentora, e na Reserva do Votouro, em Benjamin Constant do Sul.
Geografia, história e matemática devem ser ensinadas às crianças sob a ótica das aldeias, conforme a responsável pelo setor de educação da Fundação Nacional do Índio (Funai) no Estado, Iara Martins Alvarez. Atualmente, os professores seguem o modelo tradicional de ensino.
O jeito de contar os dos índios é diferente. A idade, por exemplo, eles contam por taquaras, que a cada sete anos apresenta um nó. Os mais antigos ainda utilizam essa forma diz Iara.
Organizado por Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Universidade de Passo Fundo (UPF), Funai e pela comunidade indígena, o curso integra o projeto Vãfy artesanato em caingangue e será realizado sempre em períodos de férias.
As aulas atendem a uma exigência da Funai de professores índios nas escolas de reservas. Em função disso, é comum que algumas classes tenham à frente pessoas lecionando sem o Ensino Fundamental completo.
Muitos indígenas que atuam nas salas de aula não têm nem a 8ª série. Precisamos substituir com qualidade explica Iara.
Direcionado a professores caingangues, o curso tem como pré-requisito a conclusão do Ensino Fundamental e corresponde ao magistério em nível de Ensino Médio. Com duração de cinco anos, o projeto conta com a participação de docentes especializados em cultura indígena das universidades envolvidas.
As aulas inaugurais ocorrerão hoje, na aldeia Estiva, a partir das 13h, em Redentora, e amanhã, às 9h30min, em Votouro, em Benjamin Constant do Sul.
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