De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Comissao investiga se criancas indias foram vitimas de infeccao hospitalar
13/03/2005
Fonte: O Globo, O Pais, p.12
Comissão investiga se crianças índias foram vitimas de infecção Hospitalar
Funasa levantou suspeita a partir da morte de bebê de quatro meses
CAMPO GRANDE (MS). A comissão de infecção hospitalar do Hospital da Mulher de Dourados deve concluir amanhã o levantamento sobre as condições de atendimento no setor de pediatria do hospital. A equipe começou a trabalhar na sexta-feira, a partir a suspeita levantada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de que crianças índias internadas no hospital estariam morrendo por infecção hospitalar. O secretário estadual de Saúde, Matias Gonsales, informou que a equipe está trabalhando para que o relatório seja concluído até amanhã.
— Em princípio não há infecção hospitalar. Mas se houver serão tomadas as providências, afinal há a responsabilização criminal nesses casos — disse Gonsales.
A Funasa levantou a suspeita de infecção hospitalar no Hospital da Mulher a partir da morte da índia caiuá Suiane Hilton, de quatro meses. Ela foi internada no dia 28 com diarréia e morreu na quinta-feira à tarde. O laudo apontou como causa da morte infecção generalizada. O bebê tinha quatro quilos e meio, ou seja, estava acima do peso médio para a idade e não sofria de desnutrição. Ao caso de Suiane Hilton somam-se outros três.
— Não estamos afirmando que está havendo infecção hospitalar, só achamos anormal que crianças índias que foram internadas lá com diarréia tenham morrido dias depois por causa de infecção generalizada ou pneumonia — afirmou o coordenador da Funasa em Mato Grosso do Sul, Gaspar Hickmann.
Mas, por precaução, na noite do mesmo dia em que Suiane Hilton morreu, a Funasa iniciou a transferência de todas as crianças índias internadas no Hospital da Mulher. Um bebê de três meses foi transferido para a Santa Casa de Campo Grande e outros serão levados para hospitais de Dourados.
Hickmann disse que duas crianças ainda permanecem no Hospital da Mulher porque estão na incubadora e não podem ser transferidas. Ficou acertado também que amanhã serão ativados 14 leitos do setor de pediatria do Hospital Universitário de Dourados que ainda não estavam funcionando.
O Globo, 13/03/2005, p. 12
Funasa levantou suspeita a partir da morte de bebê de quatro meses
CAMPO GRANDE (MS). A comissão de infecção hospitalar do Hospital da Mulher de Dourados deve concluir amanhã o levantamento sobre as condições de atendimento no setor de pediatria do hospital. A equipe começou a trabalhar na sexta-feira, a partir a suspeita levantada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de que crianças índias internadas no hospital estariam morrendo por infecção hospitalar. O secretário estadual de Saúde, Matias Gonsales, informou que a equipe está trabalhando para que o relatório seja concluído até amanhã.
— Em princípio não há infecção hospitalar. Mas se houver serão tomadas as providências, afinal há a responsabilização criminal nesses casos — disse Gonsales.
A Funasa levantou a suspeita de infecção hospitalar no Hospital da Mulher a partir da morte da índia caiuá Suiane Hilton, de quatro meses. Ela foi internada no dia 28 com diarréia e morreu na quinta-feira à tarde. O laudo apontou como causa da morte infecção generalizada. O bebê tinha quatro quilos e meio, ou seja, estava acima do peso médio para a idade e não sofria de desnutrição. Ao caso de Suiane Hilton somam-se outros três.
— Não estamos afirmando que está havendo infecção hospitalar, só achamos anormal que crianças índias que foram internadas lá com diarréia tenham morrido dias depois por causa de infecção generalizada ou pneumonia — afirmou o coordenador da Funasa em Mato Grosso do Sul, Gaspar Hickmann.
Mas, por precaução, na noite do mesmo dia em que Suiane Hilton morreu, a Funasa iniciou a transferência de todas as crianças índias internadas no Hospital da Mulher. Um bebê de três meses foi transferido para a Santa Casa de Campo Grande e outros serão levados para hospitais de Dourados.
Hickmann disse que duas crianças ainda permanecem no Hospital da Mulher porque estão na incubadora e não podem ser transferidas. Ficou acertado também que amanhã serão ativados 14 leitos do setor de pediatria do Hospital Universitário de Dourados que ainda não estavam funcionando.
O Globo, 13/03/2005, p. 12
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