De Povos Indígenas no Brasil
News
Manifestação na Bahia
17/02/2004
Fonte: CB, Brasil, p.14
Manifestação na Bahia
Uma sala da Secretaria de Educação da Bahia, em Salvador, foi ocupada na manhã de ontem por um grupo de 22 índios pataxós hã-hã-hãe da Aldeia Caramuru-Paraguaçu, no município de Pau Brasil, a 550 quilômetros da capital. Eles reivindicam transporte escolar para os jovens da aldeia freqüentarem a escola. Os pataxós pediram também a contratação e qualificação de mais professores.
Os índios estão sem condução desde novembro passado, quando dois ônibus que serviam a aldeia foram atacados por pistoleiros. Para chegar a uma escola de ensino fundamental, situada dentro da aldeia, e outra de primeiro grau, na cidade de Pau Brasil, os jovens precisam vencer uma distância de 35 quilômetros.
Diretores da secretaria se comprometeram a pagar o aluguel dos ônibus desde que as lideranças arrumassem uma empresa para fazer o transporte. A antiga se recusa a levar os índios por falta de segurança. Os manifestantes deixaram o local no final da manhã, pacificamente.
Até ontem, a delegacia de polícia de Pau Brasil não havia conseguido identificar os autores dos atentados que danificaram os veículos. Os pataxós acusam os fazendeiros da região, com quem lutam há décadas pela posse da terra, de tentarem intimidá-los com os ataques aos ônibus, mas nada foi provado.
CB, 17/02/2004, Brasil, p.14
Uma sala da Secretaria de Educação da Bahia, em Salvador, foi ocupada na manhã de ontem por um grupo de 22 índios pataxós hã-hã-hãe da Aldeia Caramuru-Paraguaçu, no município de Pau Brasil, a 550 quilômetros da capital. Eles reivindicam transporte escolar para os jovens da aldeia freqüentarem a escola. Os pataxós pediram também a contratação e qualificação de mais professores.
Os índios estão sem condução desde novembro passado, quando dois ônibus que serviam a aldeia foram atacados por pistoleiros. Para chegar a uma escola de ensino fundamental, situada dentro da aldeia, e outra de primeiro grau, na cidade de Pau Brasil, os jovens precisam vencer uma distância de 35 quilômetros.
Diretores da secretaria se comprometeram a pagar o aluguel dos ônibus desde que as lideranças arrumassem uma empresa para fazer o transporte. A antiga se recusa a levar os índios por falta de segurança. Os manifestantes deixaram o local no final da manhã, pacificamente.
Até ontem, a delegacia de polícia de Pau Brasil não havia conseguido identificar os autores dos atentados que danificaram os veículos. Os pataxós acusam os fazendeiros da região, com quem lutam há décadas pela posse da terra, de tentarem intimidá-los com os ataques aos ônibus, mas nada foi provado.
CB, 17/02/2004, Brasil, p.14
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