De Povos Indígenas no Brasil
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Panarás obtêm renda com sementes de mogno
30/09/2005
Fonte: Terra da Gente, n. 17, p. 15
Panarás obtêm renda com sementes de mogno
Enquanto madeireiros invadem áreas protegidas para derrubar e transformar árvores em mercadoria ilegal, os índios Panará geram renda a partir delas para a comunidade, localizada entre os Estados do Mato Grosso e Pará. A iniciativa faz parte do Projeto de Manejo de Recursos Florestais, desenvolvido em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA). A idéia é aliar o conhecimento dos recursos naturais da Terra Indígena - de 500 mil hectares, coberta por densas florestas - com a sustentabilidade das atividades econômicas dos Panará, que somam hoje cerca de 250 índios. Eles protagonizaram uma das mais trágicas histórias de contato com a sociedade, quando foram expulsos pelas obras de construção da rodovia Cuiabá-Santarém, a BR-163, na década de 1970. A colheita das sementes de mogno é realizada a cada dois anos. Em maio passado, a marca foi de 12 kg, um recorde até agora. Em 2003, os Panará colheram 4 kg. Para triplicar o número de sementes, os índios coletaram mais de 700 frutos de mogno e identificaram, numeraram, mensuraram e localizaram em mapas 59 árvores da espécie. As sementes de mogno beneficiadas (prontas para o plantio) estão cotadas a R$ 250,00 o quilo. 0 próximo passo será comercializar as sementes, com qualidade certificada, no mercado de empresas de reflorestamento e com governos que fomentem a recuperação de áreas degradadas.
Terra da Gente, n. 17, set. 2005, p. 15.
Enquanto madeireiros invadem áreas protegidas para derrubar e transformar árvores em mercadoria ilegal, os índios Panará geram renda a partir delas para a comunidade, localizada entre os Estados do Mato Grosso e Pará. A iniciativa faz parte do Projeto de Manejo de Recursos Florestais, desenvolvido em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA). A idéia é aliar o conhecimento dos recursos naturais da Terra Indígena - de 500 mil hectares, coberta por densas florestas - com a sustentabilidade das atividades econômicas dos Panará, que somam hoje cerca de 250 índios. Eles protagonizaram uma das mais trágicas histórias de contato com a sociedade, quando foram expulsos pelas obras de construção da rodovia Cuiabá-Santarém, a BR-163, na década de 1970. A colheita das sementes de mogno é realizada a cada dois anos. Em maio passado, a marca foi de 12 kg, um recorde até agora. Em 2003, os Panará colheram 4 kg. Para triplicar o número de sementes, os índios coletaram mais de 700 frutos de mogno e identificaram, numeraram, mensuraram e localizaram em mapas 59 árvores da espécie. As sementes de mogno beneficiadas (prontas para o plantio) estão cotadas a R$ 250,00 o quilo. 0 próximo passo será comercializar as sementes, com qualidade certificada, no mercado de empresas de reflorestamento e com governos que fomentem a recuperação de áreas degradadas.
Terra da Gente, n. 17, set. 2005, p. 15.
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