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Índios matam policiais e ameaçam praticar suicídio
14/04/2006
Fonte: Tribuna de Imprensa-Rio de Janeiro-RJ
Depois de massacrarem dois policiais civis, um grupo de índios da etnia guarani-kaiowás quer cometer suicídio coletivo no acampamento onde vive há dois anos. No dia 1º deste mês os investigadores da Polícia Civil de Dourados no Mato Grosso do Sul, a 220 quilômetros de Campo Grande, região Sul do estado, Rodrigo Pereira Lorenzatto e Ronilson Bartie, foram mortos a pauladas, pedradas e facadas quando passavam pelo acampamento.
Um terceiro policial, Emerson Gadani, levou facadas na perna direita e na cabeça, mas conseguiu fugir e ainda continua hospitalizado. O principal culpado é o cacique Carlito de Oliveira, que está preso e continua alegando que os acampados pensaram ser as vítimas, capangas de fazendeiros que sempre "aterrorizam" os índios disparando tiros sobre as barracas e fazendo algazarras.
No último dia 6, a juíza federal, Kátia Cilene Balugar Firmino, determinou o despejo dos kaiowás, pacificamente ou com força policial, num prazo de 30 dias, a contar da data do despacho. A área é particular e está invadida pelos índios, conforme alega a magistrada.
Ontem, os indígenas iniciaram uma série de rituais com danças, cânticos e promessas violentas. "O despejo será um banho de sangue", garantiu o líder, Avaité de Assis, acrescentando que estão dispostos inclusive a cometer suicídio coletivo.
Disse ainda que está anotando os nomes dos membros dispostos a dar a vida pela causa do grupo, cujo número definitivo será revelado no próximo dia 19, Dia do Índio. "Não vamos sair daqui, porque essas terras são nossas. Só vamos sair dessas terras depois de mortos", afirma avaité.
O grupo vive fora da Reserva Indígena de Dourados, de onde por causa de vários desentendimento com a maioria, foi expulso. O local onde está acampando não é considerado terra dos kaiowás. O coordenador regional da Funai em Mato Grosso do Sul, Fernando Schiavini, disse que está em contato permanente com o Ministério Público Federal, tentando fazer com que a juíza reveja a decisão e cancele o despacho.
Um terceiro policial, Emerson Gadani, levou facadas na perna direita e na cabeça, mas conseguiu fugir e ainda continua hospitalizado. O principal culpado é o cacique Carlito de Oliveira, que está preso e continua alegando que os acampados pensaram ser as vítimas, capangas de fazendeiros que sempre "aterrorizam" os índios disparando tiros sobre as barracas e fazendo algazarras.
No último dia 6, a juíza federal, Kátia Cilene Balugar Firmino, determinou o despejo dos kaiowás, pacificamente ou com força policial, num prazo de 30 dias, a contar da data do despacho. A área é particular e está invadida pelos índios, conforme alega a magistrada.
Ontem, os indígenas iniciaram uma série de rituais com danças, cânticos e promessas violentas. "O despejo será um banho de sangue", garantiu o líder, Avaité de Assis, acrescentando que estão dispostos inclusive a cometer suicídio coletivo.
Disse ainda que está anotando os nomes dos membros dispostos a dar a vida pela causa do grupo, cujo número definitivo será revelado no próximo dia 19, Dia do Índio. "Não vamos sair daqui, porque essas terras são nossas. Só vamos sair dessas terras depois de mortos", afirma avaité.
O grupo vive fora da Reserva Indígena de Dourados, de onde por causa de vários desentendimento com a maioria, foi expulso. O local onde está acampando não é considerado terra dos kaiowás. O coordenador regional da Funai em Mato Grosso do Sul, Fernando Schiavini, disse que está em contato permanente com o Ministério Público Federal, tentando fazer com que a juíza reveja a decisão e cancele o despacho.
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