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A Funai tenta conter conflitos na reserva indígena do Ligeiro relacionados à decisão da tribo de arrendar terras para agricultores.
29/06/2006
Fonte: HOME PAGE GLOBO RURAL
A reserva indígena do Ligeiro, no município de Charrua, no Rio Grande do Sul, está sendo administrada por uma equipe da Funai. Semana passada 400 índios foram expulsos depois de uma briga.
Os conflitos estão relacionados à decisão da tribo de arrendar terras para agricultores. Um comboio formado por policiais federais e militares e cinco interventores nomeados pela Funai escoltou até a aldeia os caingangues expulsos da área pelo grupo rival. Na chegada, houve tumulto. Os policiais tiveram que intervir e ordenaram que todos os índios ficassem dentro das casas.
Nos próximos 15 dias uma equipe da Funai vai administrar a área para tentar eliminar os conflitos. "As coisas nas comunidades estão perdendo o controle. A gente tem que garantir a segurança das famílias", contou Juracilda Veiga, antropóloga da Funai.No último conflito na aldeia, quatrocentos índios foram expulsos. Em algumas casas ainda existem as marcas da violência. Vinte homens da Brigada Militar também vão permanecer na aldeia dando apoio à Funai por no mínimo duas semanas.
Os índios têm esperança que a situação mude. "Eu gostaria que todos nós vivêssemos na paz", falou o índio caingangue Jacir da Rosa. Uma das missões dos interventores é promover o desarmamento na aldeia onde já foram encontradas uma espingarda e munição. A Funai pretende permanecer na reserva até que os conflitos terminem.
[Vídeo disponível em: http://gmc.globo.com/GMC/0,,2465-p-M492753,00.html]
Os conflitos estão relacionados à decisão da tribo de arrendar terras para agricultores. Um comboio formado por policiais federais e militares e cinco interventores nomeados pela Funai escoltou até a aldeia os caingangues expulsos da área pelo grupo rival. Na chegada, houve tumulto. Os policiais tiveram que intervir e ordenaram que todos os índios ficassem dentro das casas.
Nos próximos 15 dias uma equipe da Funai vai administrar a área para tentar eliminar os conflitos. "As coisas nas comunidades estão perdendo o controle. A gente tem que garantir a segurança das famílias", contou Juracilda Veiga, antropóloga da Funai.No último conflito na aldeia, quatrocentos índios foram expulsos. Em algumas casas ainda existem as marcas da violência. Vinte homens da Brigada Militar também vão permanecer na aldeia dando apoio à Funai por no mínimo duas semanas.
Os índios têm esperança que a situação mude. "Eu gostaria que todos nós vivêssemos na paz", falou o índio caingangue Jacir da Rosa. Uma das missões dos interventores é promover o desarmamento na aldeia onde já foram encontradas uma espingarda e munição. A Funai pretende permanecer na reserva até que os conflitos terminem.
[Vídeo disponível em: http://gmc.globo.com/GMC/0,,2465-p-M492753,00.html]
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