De Povos Indígenas no Brasil
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Tupinambás exigem a verba devolvida à União
28/03/2007
Autor: RANDOLPHO GOMES
Fonte: A Tarde
Após a manifestação dos tupinambás residentes na Aldeia da Serra do Padeiro, município de Una, na segunda-feira última, que resultou na invasão da Prefeitura de Buerarema (a 450 km de Salvador), um acordo foi firmado por representantes do município, polícias Federal, Militar e lideranças indígenas. A negociação garantiu a saída pacífica dos
índios, na noite de anteontem.
Os tupinambás reivindicam a liberação de recursos do Programa de Saúde da Família Indígena, que era administrado pela Prefeitura de Buerarema e há mais de um ano transferido para o município de Una. Lideranças indígenas exigiam que o dinheiro fosse liberado para atender necessidades da comunidade, como pagamentos de exames médicos, compras de remédios e a aquisição de um caminhão.
O prefeito de Buerarema, Orlando de Oliveira Filho (PFL) explicou a impossibilidade de o dinheiro ser liberado, pois estaria desviando recursos destinados ao pagamento de salários de médicos, enfermeiros, dentista e agentes do PSF indígena. O prefeito alega que desde 2005 não controla o PSF indígena. Por conta disso, foi aberta uma conta pela prefeitura de Buerarema, onde estava aplicado o valor de R$ 114.702, devolvidos à diretoria do Fundo Nacional de Saúde (Funasa) em Brasília no dia da manifestação.
Segundo Haroldo Heleno, membro do Conselho Indianista Missionário (Cimi), a comunidade indígena exige que esse recurso seja repassado em caráter de urgência para a comunidade. "Estamos aguardando as provas
de que esse dinheiro de fato foi devolvido, até o momento eles não apresentaram nada que pudesse nos convencer", afirmou Haroldo Heleno.
DEPREDAÇÕES - A respeito das depredações ocorridas na sede da prefeitura no momento da manifestação, a delegada Andréa Oliveira afirmou que foi pedido junto ao juiz da comarca do município a prisão preventiva dos líderes do movimento. "A prisão foi decretada, mas a fim de evitarmos mais conflitos no momento não autuamos os líderes em
flagrante, mas até o final da semana essa ordem deve ser cumprida", destacou a delegada. A delegada relata que o inquérito será aberto e os indígenas serão indiciados por dano qualificado, depredação de patrimônio público e incitação à violência
índios, na noite de anteontem.
Os tupinambás reivindicam a liberação de recursos do Programa de Saúde da Família Indígena, que era administrado pela Prefeitura de Buerarema e há mais de um ano transferido para o município de Una. Lideranças indígenas exigiam que o dinheiro fosse liberado para atender necessidades da comunidade, como pagamentos de exames médicos, compras de remédios e a aquisição de um caminhão.
O prefeito de Buerarema, Orlando de Oliveira Filho (PFL) explicou a impossibilidade de o dinheiro ser liberado, pois estaria desviando recursos destinados ao pagamento de salários de médicos, enfermeiros, dentista e agentes do PSF indígena. O prefeito alega que desde 2005 não controla o PSF indígena. Por conta disso, foi aberta uma conta pela prefeitura de Buerarema, onde estava aplicado o valor de R$ 114.702, devolvidos à diretoria do Fundo Nacional de Saúde (Funasa) em Brasília no dia da manifestação.
Segundo Haroldo Heleno, membro do Conselho Indianista Missionário (Cimi), a comunidade indígena exige que esse recurso seja repassado em caráter de urgência para a comunidade. "Estamos aguardando as provas
de que esse dinheiro de fato foi devolvido, até o momento eles não apresentaram nada que pudesse nos convencer", afirmou Haroldo Heleno.
DEPREDAÇÕES - A respeito das depredações ocorridas na sede da prefeitura no momento da manifestação, a delegada Andréa Oliveira afirmou que foi pedido junto ao juiz da comarca do município a prisão preventiva dos líderes do movimento. "A prisão foi decretada, mas a fim de evitarmos mais conflitos no momento não autuamos os líderes em
flagrante, mas até o final da semana essa ordem deve ser cumprida", destacou a delegada. A delegada relata que o inquérito será aberto e os indígenas serão indiciados por dano qualificado, depredação de patrimônio público e incitação à violência
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