De Povos Indígenas no Brasil
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`Waimiri é a etnia que mais cresce'
19/04/2007
Fonte: DIÁRIO DO AMAZONAS
A etnia Waimiri-Atroari, que esteve ameaçada de extinção na década de 1980, comemora o Dia do Índio como o povo indígena que mais cresce no Brasil. De 419 em 1987, a etnia tem hoje tem uma população de 1.201 pessoas divididas em 19 aldeias, taxa de crescimento anual de mais de 60%.
Eles vivem em uma reserva índígena de mesmo nome, ao norte de Manaus, com mais de 2,5 mil hectares. As informações são do gerente do Programa Waimiri-Atroari, Valter Gumesson. De acordo com ele, o período do crescimento populacional e de outros índices que mostram a prosperidade da etnia teve início com o programa, em 1987. Gumesson explicou que o programa é desenvolvido com recursos do convênio entre a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Eletronorte, como forma de compensação pelas áreas indígenas alagadas pela companhia energética para a construção da represa de Balbina.
Ele disse que o repasse deste ano é de mais de R$ 4,11 milhões e a verba é administrada pela Funai. O gerente do programa informou que a verba é administrada pela Funai e aplicada em de educação, saúde, meio ambiente, vigilância dos limites das terras Waimiri-Atroari, na documentação e memória da etnia, infra-estrutura e logística do programa.
Segundo Gumesson, os Waimiri-Atroari são auto-suficientes em produção, coleta e caça de alimentos. Estão livres da desnutrição, de doenças sexualmente transmissíveis e de doenças imunizáveis. Algumas das poucas doenças registradas pelo programa são diarréia, gripe e malária.
Este ano, foram registrados 21 casos de malária. Ele disse que o programa tem mais de 700 indígenas matriculados em aulas de português, matemática, Kinja Iara (língua materna) e outras disciplinas. Gumesson informou que além deste convênio, os Waimiri têm outras cinco fontes de renda. Eles recebem, mensalmente, cerca de R$ 90 mil da empresa de mineração Taboca, referentes ao royalties do uso de uma estrada dentro da terra deles. Um repasse de um plano de proteção ambiental dos governos do Amazonas e de Roraima, cujo valor não foi informado.
Os Waimiri ainda têm um faturamento médio mensal de R$ 10 mil com a venda de artesanato e um valor referente à venda de excedente da produção agrícola, que em 2006 rendeu R$ 9,7 mil. Gumesson informou que todos os recursos da etnia são administrados pela Funai.
Eles vivem em uma reserva índígena de mesmo nome, ao norte de Manaus, com mais de 2,5 mil hectares. As informações são do gerente do Programa Waimiri-Atroari, Valter Gumesson. De acordo com ele, o período do crescimento populacional e de outros índices que mostram a prosperidade da etnia teve início com o programa, em 1987. Gumesson explicou que o programa é desenvolvido com recursos do convênio entre a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Eletronorte, como forma de compensação pelas áreas indígenas alagadas pela companhia energética para a construção da represa de Balbina.
Ele disse que o repasse deste ano é de mais de R$ 4,11 milhões e a verba é administrada pela Funai. O gerente do programa informou que a verba é administrada pela Funai e aplicada em de educação, saúde, meio ambiente, vigilância dos limites das terras Waimiri-Atroari, na documentação e memória da etnia, infra-estrutura e logística do programa.
Segundo Gumesson, os Waimiri-Atroari são auto-suficientes em produção, coleta e caça de alimentos. Estão livres da desnutrição, de doenças sexualmente transmissíveis e de doenças imunizáveis. Algumas das poucas doenças registradas pelo programa são diarréia, gripe e malária.
Este ano, foram registrados 21 casos de malária. Ele disse que o programa tem mais de 700 indígenas matriculados em aulas de português, matemática, Kinja Iara (língua materna) e outras disciplinas. Gumesson informou que além deste convênio, os Waimiri têm outras cinco fontes de renda. Eles recebem, mensalmente, cerca de R$ 90 mil da empresa de mineração Taboca, referentes ao royalties do uso de uma estrada dentro da terra deles. Um repasse de um plano de proteção ambiental dos governos do Amazonas e de Roraima, cujo valor não foi informado.
Os Waimiri ainda têm um faturamento médio mensal de R$ 10 mil com a venda de artesanato e um valor referente à venda de excedente da produção agrícola, que em 2006 rendeu R$ 9,7 mil. Gumesson informou que todos os recursos da etnia são administrados pela Funai.
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