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Índios mantêm invasão ao prédio da Funai em Campo Grande
29/05/2007
Autor: Marta Ferreira
Fonte: Campo Grande News
Os cerca de 200 indígenas que invadiram no início da noite desta segunda-feira (28 de maio) o prédio da Administração Regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Campo Grande, enfrentaram o frio da madrugada e dormiram no local, onde prometem permanecer enquanto não houver uma resposta da direção da Fundação, em Brasília, sobre o pedido deles para que seja trocado o administrador da de Campo Grande, Claudionor do Carmo Miranda.
Os indígenas afirmam que ele foi nomeado sem o aval da maioria dos caciques e, caso não sejam atendidos, ameaçam fechar rodovias próximas às aldeias no interior do Estado e ainda impedir a saída de funcionários da fundação que sejam "não-índios" das áreas.
O cacique da aldeia Lagoinha, em Miranda, Ramão Vieira, informou esta manhã que as lideranças indígenas enviaram agora cedo um fax à presidência da República expondo a reivindicação. Segundo ele, ainda não houve qualquer manifestação da direção da Funai. Vieira disse que o grupo impôs o horário limite de meio-dia para definir novas ações. De acordo com ele, antes dos bloqueios de rodovias, o mais provável é que uma comissão vá a Brasília buscar entendimento com a direção da Funai.
Os índigenas esperam a chegada, esta manhã, de mais moradores de aldeias que ficam na região da administração de Campo Grande da Funai.
Rejeição - Os caciques alegam que a escolha de Claudionor Miranda ocorreu sem que a maioria dos representantes das aldeias fossem consultados. No dia 14 de fevereiro, uma reunião entre 13 caciques na aldeia Limão Verde teria resultado na escolha do coordenador. A alegação dos indígenas é de que Miranda não reúne o consenso das populações.
A Administração Regional da Funai em Campo Grande cuida de cerca de 40 aldeias e de uma população de 40 mil indígenas. Além dessa, existe outra administração regional, em Dourados. Essa unidade foi criada recentemente e também provocou reclamações dos indígenas de Amambai, onde havia uma administração, que foi rebaixada a posto. Os índios da região Sul também aguardam resposta da direção do órgão sobre um pedido de reconsideração da decisão. Na região de Amambai, são mais de 25 mil indígenas.
Os indígenas afirmam que ele foi nomeado sem o aval da maioria dos caciques e, caso não sejam atendidos, ameaçam fechar rodovias próximas às aldeias no interior do Estado e ainda impedir a saída de funcionários da fundação que sejam "não-índios" das áreas.
O cacique da aldeia Lagoinha, em Miranda, Ramão Vieira, informou esta manhã que as lideranças indígenas enviaram agora cedo um fax à presidência da República expondo a reivindicação. Segundo ele, ainda não houve qualquer manifestação da direção da Funai. Vieira disse que o grupo impôs o horário limite de meio-dia para definir novas ações. De acordo com ele, antes dos bloqueios de rodovias, o mais provável é que uma comissão vá a Brasília buscar entendimento com a direção da Funai.
Os índigenas esperam a chegada, esta manhã, de mais moradores de aldeias que ficam na região da administração de Campo Grande da Funai.
Rejeição - Os caciques alegam que a escolha de Claudionor Miranda ocorreu sem que a maioria dos representantes das aldeias fossem consultados. No dia 14 de fevereiro, uma reunião entre 13 caciques na aldeia Limão Verde teria resultado na escolha do coordenador. A alegação dos indígenas é de que Miranda não reúne o consenso das populações.
A Administração Regional da Funai em Campo Grande cuida de cerca de 40 aldeias e de uma população de 40 mil indígenas. Além dessa, existe outra administração regional, em Dourados. Essa unidade foi criada recentemente e também provocou reclamações dos indígenas de Amambai, onde havia uma administração, que foi rebaixada a posto. Os índios da região Sul também aguardam resposta da direção do órgão sobre um pedido de reconsideração da decisão. Na região de Amambai, são mais de 25 mil indígenas.
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