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Desnutrição foi causa secundária da morte de criança indígena em Dourados
03/08/2007
Fonte: Agora MS
A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) informou que as causas principais da morte da criança indígena Francieli Souza, 2, anteontem, em Dourados (MS), foram pneumonia e insuficiência renal.
Segundo o órgão do governo federal, responsável pelo atendimento médico à população indígena, a desnutrição também aparece no atestado de óbito, mas como causa secundária.
"É uma criança que sempre foi desnutrida", disse o médico da Funasa Zelick Trajber. Ele afirmou que a família resistia em aceitar tratamento médico. A criança morreu no Hospital Universitário de Dourados, onde estava internada havia sete dias. A reportagem não localizou a família da menina.
A morte ocorreu um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar, em Campo Grande, que as crianças indígenas haviam parado de morrer nas aldeias guaranis e caiuás de Dourados devido a ações determinadas por ele.
Neste ano, segundo a Funasa, a desnutrição figurou entre as causas da morte de três crianças em Dourados, incluindo Francieli. Foram mais cinco casos em aldeias guaranis e caiuás de outros municípios, informou o órgão.
Ainda segundo a Funasa, o índice de mortalidade infantil nas aldeias de Dourados caiu de 71 por mil nascidos vivos, em novembro de 2004, para 24 por mil nascidos vivos em 2006 --queda de 66%, 16 pontos percentuais menor do que a divulgada por Lula também em Campo Grande.
Nas demais aldeias guaranis e caiuás, no sul do Estado, o índice chega a 66,7 por mil nascidos vivos.
O líder indígena guarani Renato de Souza, 56, disse que "tem criança passando fome" nas aldeias devido ao "atraso de quatro meses" na entrega de cestas de alimentos. A Funasa informou que fez a última distribuição no fim de maio e que não tem estrutura para manter a entrega mensal.
Anteontem a Folha visitou a casa da índia caiuá Lucilene Oliveira da Silva, 24, em Dourados. "As crianças estão passando fome. Não tem comida", disse a índia, ao lado de três filhas de 1 a 6 anos de idade. O filho Maycon, 7, tinha ido buscar lenha. As crianças têm comido apenas mandioca.
Segundo o órgão do governo federal, responsável pelo atendimento médico à população indígena, a desnutrição também aparece no atestado de óbito, mas como causa secundária.
"É uma criança que sempre foi desnutrida", disse o médico da Funasa Zelick Trajber. Ele afirmou que a família resistia em aceitar tratamento médico. A criança morreu no Hospital Universitário de Dourados, onde estava internada havia sete dias. A reportagem não localizou a família da menina.
A morte ocorreu um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar, em Campo Grande, que as crianças indígenas haviam parado de morrer nas aldeias guaranis e caiuás de Dourados devido a ações determinadas por ele.
Neste ano, segundo a Funasa, a desnutrição figurou entre as causas da morte de três crianças em Dourados, incluindo Francieli. Foram mais cinco casos em aldeias guaranis e caiuás de outros municípios, informou o órgão.
Ainda segundo a Funasa, o índice de mortalidade infantil nas aldeias de Dourados caiu de 71 por mil nascidos vivos, em novembro de 2004, para 24 por mil nascidos vivos em 2006 --queda de 66%, 16 pontos percentuais menor do que a divulgada por Lula também em Campo Grande.
Nas demais aldeias guaranis e caiuás, no sul do Estado, o índice chega a 66,7 por mil nascidos vivos.
O líder indígena guarani Renato de Souza, 56, disse que "tem criança passando fome" nas aldeias devido ao "atraso de quatro meses" na entrega de cestas de alimentos. A Funasa informou que fez a última distribuição no fim de maio e que não tem estrutura para manter a entrega mensal.
Anteontem a Folha visitou a casa da índia caiuá Lucilene Oliveira da Silva, 24, em Dourados. "As crianças estão passando fome. Não tem comida", disse a índia, ao lado de três filhas de 1 a 6 anos de idade. O filho Maycon, 7, tinha ido buscar lenha. As crianças têm comido apenas mandioca.
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