De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Povo Xerente troca experiências na I Feira de Sementes
08/10/2007
Fonte: Funai
Nos dias 05 e 06 de outubro, a etnia Xerente realizou na aldeia Kritê, no Tocantins, a I Feira de Sementes, com o objetivo de divulgar a experiência deste povo no uso de novas tecnologias, tanto na produção agrícola como na criação de animais. A feira atraiu especialistas de várias regiões do país e proporcionou aos indígenas aprofundar o conhecimento do uso de sementes agrícolas como uma forma de auto-sustentabilidade, na produção e comercialização de produtos.
Além da exposição e troca de sementes da região do cerrado, a feira teve apresentações culturais típicas da etnia como as danças e o jogo do cabo-de-guerra.
Durante toda a sexta-feira, os indígenas participaram de palestras proferidas por convidados da Funai. O ciclo de palestras educativas trouxe novos conhecimentos. A cultura do amaranto e da quínoa no resgate da semente - a tradicionalidade das sementes amenídias foi proferida pelo professor Dr. Carlos Roberto Spehar, da Emprapa de Brasília; A lei das sementes e produção de mudas teve como palestrante o Engenheiro Florestal Dr. Manoel de Jesus Vieira Lima Júnior da Universidade Federal de Manaus - UFM e, Aproveitamento e comercialização de sementes com o Dr. Antônio José Fernandes de Lima, do Clube da Semente do Brasil.
A Terra Indígena Xerente fica localizada no município de Tocantínia/TO, distante 100Km da capital Palmas/TO. Com 180 mil hectares, aproximadamente quatro mil Xerentes estão distribuídos em mais de 50 aldeias. Desde o ano de 2002, o povo Xerente sofre os impactos da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, construída no município de Lajeado/TO, distante apenas 15km da Terra Indígena. O progresso e o desenvolvimento trazidos pela UH foi compensado na forma de programas e projetos adotados para proteger a comunidade indígena e o meio ambiente. Neste contexto, foi implantado o Programa de Compensação Ambiental Xerente - Procambix, com ações voltadas a amenizar os impactos causados pela mudança no modo vida Xerente, a partir da alteração dos cursos dos rios da região.
O Procambix é executado pelos próprios índios Xerente por meio de um convênio firmado entre a Funai e a Investco - empresa concessionária da UH - e um outro firmado entre a Funai e a Associação Indígena Akwê (A.I.A).
Além da exposição e troca de sementes da região do cerrado, a feira teve apresentações culturais típicas da etnia como as danças e o jogo do cabo-de-guerra.
Durante toda a sexta-feira, os indígenas participaram de palestras proferidas por convidados da Funai. O ciclo de palestras educativas trouxe novos conhecimentos. A cultura do amaranto e da quínoa no resgate da semente - a tradicionalidade das sementes amenídias foi proferida pelo professor Dr. Carlos Roberto Spehar, da Emprapa de Brasília; A lei das sementes e produção de mudas teve como palestrante o Engenheiro Florestal Dr. Manoel de Jesus Vieira Lima Júnior da Universidade Federal de Manaus - UFM e, Aproveitamento e comercialização de sementes com o Dr. Antônio José Fernandes de Lima, do Clube da Semente do Brasil.
A Terra Indígena Xerente fica localizada no município de Tocantínia/TO, distante 100Km da capital Palmas/TO. Com 180 mil hectares, aproximadamente quatro mil Xerentes estão distribuídos em mais de 50 aldeias. Desde o ano de 2002, o povo Xerente sofre os impactos da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, construída no município de Lajeado/TO, distante apenas 15km da Terra Indígena. O progresso e o desenvolvimento trazidos pela UH foi compensado na forma de programas e projetos adotados para proteger a comunidade indígena e o meio ambiente. Neste contexto, foi implantado o Programa de Compensação Ambiental Xerente - Procambix, com ações voltadas a amenizar os impactos causados pela mudança no modo vida Xerente, a partir da alteração dos cursos dos rios da região.
O Procambix é executado pelos próprios índios Xerente por meio de um convênio firmado entre a Funai e a Investco - empresa concessionária da UH - e um outro firmado entre a Funai e a Associação Indígena Akwê (A.I.A).
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