De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Confronto deixa índios e madeireiros feridos
17/10/2007
Fonte: O Globo, O País, p. 18
Confronto deixa índios e madeireiros feridos
Pelo menos um indígena teria morrido durante o conflito em reserva no Maranhão
Raimundo Garrone Especial para O Globo São Luís.
Um confronto entre índios guajajaras e madeireiros terminou em morte na aldeia indígena Lagoa Comprida, próximo ao povoado de Brasilândia, a 80 quilômetros de Amarante do Maranhão. Segundo o líder indígena Antônio Gaujajara, o número de vítimas ainda é indefinido, pois o acesso ao local é difícil.
Mas estão confirmados a morte de um índio identificado como Tomé Guajajara, de 69 anos, e o ferimento a bala de mais quatro pessoas, sendo dois índios.
Antônio Guajajara disse que o tiroteio foi provocado por madeireiros da região, que tentaram resgatar a bala um caminhão carregado de madeira apreendido pelos índios enquanto passava pela aldeia. O motorista do veículo teria escapado na manhã de segunda-feira e arregimentado 17 pistoleiros na cidade de Cururupu.
- Eles chegaram encapuzados e fortemente armados, atirando em todo mundo. Foi um verdadeiro ato de terrorismo - disse Antônio Guajajara.
A Polícia Federal enviou uma equipe com 12 agentes fortemente armados, dois peritos e uma delegada ao local.
- Ainda não podemos afirmar se foram madeireiros, brancos, negros ou mesmo os índios que chegaram atirando, pois estavam todos encapuzados - disse Gustavo Gominho, superintendente da PF.
- Estamos esperamos que nossa equipe chegue a um local onde haja sinal de celular, para que possamos ter as informações precisas - disse.
A PF confirmou apenas informações repassadas pela Funai sobre a morte do índio e os quatro feridos no conflito. Antônio Guajajara, que passou o dia ontem na Funai em Imperatriz em busca de informações, fez contato com uma professora do município de Amarante, que foi ao local do conflito levar o caixão para enterrar o índio.
- O clima no local ainda é tenso, e os feridos temem deixar a aldeia com medo de emboscadas, pois os madeireiros prometeram retornar - avisou.
Trezentos e cinqüenta índios moram na Aldeia Lagoa Cumprida, que faz parte da reserva Araribóia, onde vivem cerca de sete mil e quinhentos Guajajaras. A reserva tem 413 mil hectares de terra e atinge quatro municípios do sul do Maranhão, onde uma das principais atividades econômica é a exploração da madeira.
O Globo, 17/10/2007, O País, p. 18
Pelo menos um indígena teria morrido durante o conflito em reserva no Maranhão
Raimundo Garrone Especial para O Globo São Luís.
Um confronto entre índios guajajaras e madeireiros terminou em morte na aldeia indígena Lagoa Comprida, próximo ao povoado de Brasilândia, a 80 quilômetros de Amarante do Maranhão. Segundo o líder indígena Antônio Gaujajara, o número de vítimas ainda é indefinido, pois o acesso ao local é difícil.
Mas estão confirmados a morte de um índio identificado como Tomé Guajajara, de 69 anos, e o ferimento a bala de mais quatro pessoas, sendo dois índios.
Antônio Guajajara disse que o tiroteio foi provocado por madeireiros da região, que tentaram resgatar a bala um caminhão carregado de madeira apreendido pelos índios enquanto passava pela aldeia. O motorista do veículo teria escapado na manhã de segunda-feira e arregimentado 17 pistoleiros na cidade de Cururupu.
- Eles chegaram encapuzados e fortemente armados, atirando em todo mundo. Foi um verdadeiro ato de terrorismo - disse Antônio Guajajara.
A Polícia Federal enviou uma equipe com 12 agentes fortemente armados, dois peritos e uma delegada ao local.
- Ainda não podemos afirmar se foram madeireiros, brancos, negros ou mesmo os índios que chegaram atirando, pois estavam todos encapuzados - disse Gustavo Gominho, superintendente da PF.
- Estamos esperamos que nossa equipe chegue a um local onde haja sinal de celular, para que possamos ter as informações precisas - disse.
A PF confirmou apenas informações repassadas pela Funai sobre a morte do índio e os quatro feridos no conflito. Antônio Guajajara, que passou o dia ontem na Funai em Imperatriz em busca de informações, fez contato com uma professora do município de Amarante, que foi ao local do conflito levar o caixão para enterrar o índio.
- O clima no local ainda é tenso, e os feridos temem deixar a aldeia com medo de emboscadas, pois os madeireiros prometeram retornar - avisou.
Trezentos e cinqüenta índios moram na Aldeia Lagoa Cumprida, que faz parte da reserva Araribóia, onde vivem cerca de sete mil e quinhentos Guajajaras. A reserva tem 413 mil hectares de terra e atinge quatro municípios do sul do Maranhão, onde uma das principais atividades econômica é a exploração da madeira.
O Globo, 17/10/2007, O País, p. 18
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