De Povos Indígenas no Brasil
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Cartilha orienta mães indígenas do Estado sobre a importância da amamentação
05/12/2007
Fonte: Agência Brasil
A Coordenação Regional da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Mato Grosso do Sul, em parceria com o governo do Estado, começou neste mês a distribuir a primeira edição da Cartilha sobre Aleitamento Materno para mães das etnias Guarani-Kaiowá, Terena e Kadwéu. A cartilha foi elaborada pela própria comunidade indígena; o objetivo é conscientizar as mães indígenas da importância da amamentação, já que essas comunidades têm sofrido forte influência da cultura dos brancos e da mídia.
Serão distribuídas 9 mil cartilhas bilingues, escritas em português, Guarani-Kaiowá, Kadwéu e Terena. Inicialmente, a cartilha será lançada e distribuída nas aldeias Caarapó (região sul do estado), Bananal, no município de Aquidauana, e Alves de Barros, em Bodoquena. O governo do Mato Grosso do Sul assumiu o compromisso da reproduzir as cartilhas. Segundo o coordenador geral da Funasa em Mato Grosso do Sul, Flávio Brito, esse é um projeto inédito.
"No Mato Grosso do Sul temos a segunda maior população indígena do país. A grande importância do ineditismo dessa cartilha é que em momento algum se esperou sobrepor a cultura indígena. Para isso, os próprios índios que a elaboraram". Brito disse que a distribuição está sendo feita pelos próprios agentes comunitários (índios da própria comunidade) que foram capacitados para orientar e fazer todo o trabalho de prevenção e educação em saúde.
Ele ressaltou também que "não seria possível realizar esse trabalho se não fosse a parceria firmada com a governo do Estado". De acordo com a gerente do Programa de Aleitamento Materno e Saúde da Criança da Secretaria de Saúde do Mato Grosso do Sul, Fátima Scarcelli, o projeto teve inicio em 2004, quando a Secretaria de Saúde do estado convidou a Funasa para participar do Comitê Estadual de Estímulo ao Aleitamento Materno do Mato Grosso do Sul.
Esse foi o primeiro contato da secretaria com a equipe da Funasa em Campo Grande. Brito afirmou que, com essa parceria, foi proposta a elaboração de uma cartilha que orientasse a mãe indígena sobre o aleitamento materno e a introdução de novos alimentos. O projeto foi criado no ano passado e em seguida se realizaram oficinas pedagógicas com as comunidades indígenas. Participaram dos debates agentes comunitários, líderes comunitários indígenas, professores indígenas, que trabalharam uma metodologia construtivista.
"O trabalho teve a participação das etnias Guarani-Kaiowá, Kadwéu e Terena. Agora estamos voltando junto com a Funasa às aldeias para fazer outro processo, já totalmente voltado para a aplicação dessa cartilha, estabelecendo estratégias de como ela será utilizada por essa comunidade", disse Fátima Scarelli. Segundo ela, foi um material que elaborado a partir da cultura indígena, não houve a interferência da cultura do branco.
"Nós deixamos bem claro que não queríamos essa interferência para a elaboração da cartilha e foi respeitada a cultura de cada etnia". A mesma equipe da Funasa e da Secretaria voltou a aldeia para fazer uma oficina dando toda parte do treinamento do manejo básico de aleitamento materno e a introdução de novos alimentos.
E a partir daí essas equipes de saúde indígena, professores, lideranças e mulheres indígenas poderão distribuir as cartilhas nos seus postos. Segundo Fátima Scarcelli, até a fase atual de distribuição, a cartilha, demorou mais de dois anos para ser elaborada. Primeiro foi trabalhada nas oficinas com as comunidades, depois o material foi revisado e encaminhado às comunidades indígenas para aprovação e somente depois o material foi impresso.
Serão distribuídas 9 mil cartilhas bilingues, escritas em português, Guarani-Kaiowá, Kadwéu e Terena. Inicialmente, a cartilha será lançada e distribuída nas aldeias Caarapó (região sul do estado), Bananal, no município de Aquidauana, e Alves de Barros, em Bodoquena. O governo do Mato Grosso do Sul assumiu o compromisso da reproduzir as cartilhas. Segundo o coordenador geral da Funasa em Mato Grosso do Sul, Flávio Brito, esse é um projeto inédito.
"No Mato Grosso do Sul temos a segunda maior população indígena do país. A grande importância do ineditismo dessa cartilha é que em momento algum se esperou sobrepor a cultura indígena. Para isso, os próprios índios que a elaboraram". Brito disse que a distribuição está sendo feita pelos próprios agentes comunitários (índios da própria comunidade) que foram capacitados para orientar e fazer todo o trabalho de prevenção e educação em saúde.
Ele ressaltou também que "não seria possível realizar esse trabalho se não fosse a parceria firmada com a governo do Estado". De acordo com a gerente do Programa de Aleitamento Materno e Saúde da Criança da Secretaria de Saúde do Mato Grosso do Sul, Fátima Scarcelli, o projeto teve inicio em 2004, quando a Secretaria de Saúde do estado convidou a Funasa para participar do Comitê Estadual de Estímulo ao Aleitamento Materno do Mato Grosso do Sul.
Esse foi o primeiro contato da secretaria com a equipe da Funasa em Campo Grande. Brito afirmou que, com essa parceria, foi proposta a elaboração de uma cartilha que orientasse a mãe indígena sobre o aleitamento materno e a introdução de novos alimentos. O projeto foi criado no ano passado e em seguida se realizaram oficinas pedagógicas com as comunidades indígenas. Participaram dos debates agentes comunitários, líderes comunitários indígenas, professores indígenas, que trabalharam uma metodologia construtivista.
"O trabalho teve a participação das etnias Guarani-Kaiowá, Kadwéu e Terena. Agora estamos voltando junto com a Funasa às aldeias para fazer outro processo, já totalmente voltado para a aplicação dessa cartilha, estabelecendo estratégias de como ela será utilizada por essa comunidade", disse Fátima Scarelli. Segundo ela, foi um material que elaborado a partir da cultura indígena, não houve a interferência da cultura do branco.
"Nós deixamos bem claro que não queríamos essa interferência para a elaboração da cartilha e foi respeitada a cultura de cada etnia". A mesma equipe da Funasa e da Secretaria voltou a aldeia para fazer uma oficina dando toda parte do treinamento do manejo básico de aleitamento materno e a introdução de novos alimentos.
E a partir daí essas equipes de saúde indígena, professores, lideranças e mulheres indígenas poderão distribuir as cartilhas nos seus postos. Segundo Fátima Scarcelli, até a fase atual de distribuição, a cartilha, demorou mais de dois anos para ser elaborada. Primeiro foi trabalhada nas oficinas com as comunidades, depois o material foi revisado e encaminhado às comunidades indígenas para aprovação e somente depois o material foi impresso.
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