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Funai anuncia, de novo, retorno da Operação Sucuri
04/12/2007
Autor: Marli Lange
Fonte: Diário MS
O retorno da Operação Sucuri foi a única ação de concreto anunciada ontem de manhã durante audiência pública que discutiu a violência nas aldeias de Dourados. O debate foi promovido pelo Ministério Público Federal para cobrar as atribuições de cada órgão de segurança pública e, em especial, da Funai (Fundação Nacional do Índio).
O anúncio do retorno da Operação Sucuri foi feito pelo vice-presidente da Funai e diretor de assistência do órgão, Aloysio Guapindaia, que esteve no debate ouvindo as lideranças indígenas na Escola Tengatuí Marangatu, na Aldeia Jaguapiru.
Também participaram da audiência pública o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, Luiz Adalberto Philippsen; o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Vantuir Jacini; o comandante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, general de Brigada Roberto Fantoni Saurin, entre outras autoridades.
O evento foi intermediado pelo procurador federal Charles Stevan da Mota Pessoa, com o apoio do Ministério Público Estadual.
Segundo o vice-presidente da Funai, a Operação Sucuri deverá atuar novamente em Dourados no máximo em duas semanas, uma vez que a Administração Executiva da Funai no Cone Sul já recebeu os recursos para essa finalidade. A publicação da portaria deve ser feita ainda nesta semana. Serão disponibilizados R$ 110 mil para arcar com todos os custos de operação e estadia de quatro agentes da Funai em Dourados por um período de quatro meses, segundo a administradora do órgão em Dourados, Margarida Nicoleti.
Guapindaia deixou claro que apesar do retorno da operação Sucuri é necessária a integração das outras corporações de segurança pública, como das polícias Militar, Civil e Federal e em especial o apoio da comunidade indígena. Ele também ressaltou a importância da Funai em coordenar toda a operação conjunta e também defendeu uma operação de segurança permanente nas aldeias de Dourados. "A Funai deve ter uma capacidade coordenadora junto às forças auxiliares para evitar conflitos", justificou.
ALCOOLISMO
Já o procurador da República ressaltou a importância da Funai em reconhecer que as aldeias de Dourados precisam de segurança permanente, não pontuais, como acontece hoje.
Charles observou que antes da Operação Sucuri voltar a atuar é necessário definir quais serão os pontos mais importantes e que dão origem à violência. Entre eles estaria a bebida alcoólica.
"Temos que discutir a prioridade a ser atacada e no final da operação trazer os resultados. Não podemos continuar a abrir os jornais todos os dias e depararmos com mais um caso de violência nas aldeias", afirmou Charles Pessoa, lembrando que pela estatística da Polícia Militar, em um ano, foram atendidas 110 ocorrências nas aldeias Jaguapiru e Bororó.
Pelos dados da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), de janeiro a 30 de novembro deste ano foram 14 assassinatos; 13 suicídios; dois atropelamentos e um envenenamento.
"Sabemos que na maioria dos casos de violência está associada à bebida alcoólica", disse Charles. A proposta do procurador é que todos os órgãos de segurança assinem um Termo de Ajustamento de Conduta.
ESTADO
O Secretário de Justiça e Segurança Pública colocou as polícias Militar e Civil à disposição das ações desenvolvidas nas aldeias e defendeu a colaboração da comunidade indígena. Ele disse que a Polícia Militar vem fazendo a segurança de acordo com as possibilidades. Atualmente as rondas são feitas até três vezes por semana.
Jacini defendeu ainda a criação da Polícia Comunitária, uma integração entre a Polícia Militar e comunidade indígena.
O superintendente da Polícia Federal também colocou a corporação à disposição da Funai nas ações e ressaltou a importância da integração de todas as corporações para diminuir a violência nas aldeias de Dourados.
O anúncio do retorno da Operação Sucuri foi feito pelo vice-presidente da Funai e diretor de assistência do órgão, Aloysio Guapindaia, que esteve no debate ouvindo as lideranças indígenas na Escola Tengatuí Marangatu, na Aldeia Jaguapiru.
Também participaram da audiência pública o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, Luiz Adalberto Philippsen; o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Vantuir Jacini; o comandante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, general de Brigada Roberto Fantoni Saurin, entre outras autoridades.
O evento foi intermediado pelo procurador federal Charles Stevan da Mota Pessoa, com o apoio do Ministério Público Estadual.
Segundo o vice-presidente da Funai, a Operação Sucuri deverá atuar novamente em Dourados no máximo em duas semanas, uma vez que a Administração Executiva da Funai no Cone Sul já recebeu os recursos para essa finalidade. A publicação da portaria deve ser feita ainda nesta semana. Serão disponibilizados R$ 110 mil para arcar com todos os custos de operação e estadia de quatro agentes da Funai em Dourados por um período de quatro meses, segundo a administradora do órgão em Dourados, Margarida Nicoleti.
Guapindaia deixou claro que apesar do retorno da operação Sucuri é necessária a integração das outras corporações de segurança pública, como das polícias Militar, Civil e Federal e em especial o apoio da comunidade indígena. Ele também ressaltou a importância da Funai em coordenar toda a operação conjunta e também defendeu uma operação de segurança permanente nas aldeias de Dourados. "A Funai deve ter uma capacidade coordenadora junto às forças auxiliares para evitar conflitos", justificou.
ALCOOLISMO
Já o procurador da República ressaltou a importância da Funai em reconhecer que as aldeias de Dourados precisam de segurança permanente, não pontuais, como acontece hoje.
Charles observou que antes da Operação Sucuri voltar a atuar é necessário definir quais serão os pontos mais importantes e que dão origem à violência. Entre eles estaria a bebida alcoólica.
"Temos que discutir a prioridade a ser atacada e no final da operação trazer os resultados. Não podemos continuar a abrir os jornais todos os dias e depararmos com mais um caso de violência nas aldeias", afirmou Charles Pessoa, lembrando que pela estatística da Polícia Militar, em um ano, foram atendidas 110 ocorrências nas aldeias Jaguapiru e Bororó.
Pelos dados da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), de janeiro a 30 de novembro deste ano foram 14 assassinatos; 13 suicídios; dois atropelamentos e um envenenamento.
"Sabemos que na maioria dos casos de violência está associada à bebida alcoólica", disse Charles. A proposta do procurador é que todos os órgãos de segurança assinem um Termo de Ajustamento de Conduta.
ESTADO
O Secretário de Justiça e Segurança Pública colocou as polícias Militar e Civil à disposição das ações desenvolvidas nas aldeias e defendeu a colaboração da comunidade indígena. Ele disse que a Polícia Militar vem fazendo a segurança de acordo com as possibilidades. Atualmente as rondas são feitas até três vezes por semana.
Jacini defendeu ainda a criação da Polícia Comunitária, uma integração entre a Polícia Militar e comunidade indígena.
O superintendente da Polícia Federal também colocou a corporação à disposição da Funai nas ações e ressaltou a importância da integração de todas as corporações para diminuir a violência nas aldeias de Dourados.
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