De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Cimi debate sobre educação indígena
06/08/2002
Autor: MARILENA FREITAS
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
As discussões estão sendo realizadas na Casa Paulo VI até quinta-feira
Os educadores do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), que trabalham com três etnias indígenas de poucos contatos com mundo aculturado, estão realizando uma oficina, com a finalidade de construir um projeto político-pedagógico que apóie e acompanhe o processo educacional desses povos.
Além das 15 pessoas que vieram do interior do Estado e dos municípios de Tefé e Lábrea, no leste do Amazonas, participam do encontro também três antropólogos representantes do Ministério Público Federal (MPF) dos estados do Amazonas, Alagoas e Rondônia. O encontro está ocorrendo na casa Paulo VI, no bairro São Vicente.
As equipes do Cimi trabalham com as etnias Yanomami, que vivem ao Norte e ao leste de Roraima, os Suruaha que moram em Lábrea, os Madija e os Deni, que habitam os municípios de Juruá e Itamaraty, ao leste do Amazonas.
Segundo explicou a educadora Edna de Brito, que trabalha com os Yanomami, o projeto político-pedagógico deve surgir a partir da tradição, valorizando os costumes de cada comunidade.
Os antropólogos vieram ouvir as experiências que estão sendo construídas pelas equipes que trabalham nessas áreas. Uma das preocupações desses educadores é com as políticas governamentais que aceleram o processo educativo.
Para eles, esse projeto pedagógico tem que ser construído não conforme os parâmetros curriculares dos povos aculturados, mas a partir da comunidade. A idéia dessa oficina, que encerra na quinta-feira, é sistematizar as experiências e traçar as metas para apoiar os Yanomami e as demais etnias a elaborar um projeto específico e diferenciado.
A coordenadora da Educação Yanomami da Diocese de Roraima, Blanca Yolanda, frisou que a idéia é confrontar essas experiências com outras propostas educativas, inclusive a do MEC (Ministério da Educação e Cultura).
O coordenador da Missão Catrimani, padre Laurindo Lazzaretti, complementou ao dizer que uma das finalidades também é incentivar esses povos a refletirem criticamente sobre a educação.
Os educadores do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), que trabalham com três etnias indígenas de poucos contatos com mundo aculturado, estão realizando uma oficina, com a finalidade de construir um projeto político-pedagógico que apóie e acompanhe o processo educacional desses povos.
Além das 15 pessoas que vieram do interior do Estado e dos municípios de Tefé e Lábrea, no leste do Amazonas, participam do encontro também três antropólogos representantes do Ministério Público Federal (MPF) dos estados do Amazonas, Alagoas e Rondônia. O encontro está ocorrendo na casa Paulo VI, no bairro São Vicente.
As equipes do Cimi trabalham com as etnias Yanomami, que vivem ao Norte e ao leste de Roraima, os Suruaha que moram em Lábrea, os Madija e os Deni, que habitam os municípios de Juruá e Itamaraty, ao leste do Amazonas.
Segundo explicou a educadora Edna de Brito, que trabalha com os Yanomami, o projeto político-pedagógico deve surgir a partir da tradição, valorizando os costumes de cada comunidade.
Os antropólogos vieram ouvir as experiências que estão sendo construídas pelas equipes que trabalham nessas áreas. Uma das preocupações desses educadores é com as políticas governamentais que aceleram o processo educativo.
Para eles, esse projeto pedagógico tem que ser construído não conforme os parâmetros curriculares dos povos aculturados, mas a partir da comunidade. A idéia dessa oficina, que encerra na quinta-feira, é sistematizar as experiências e traçar as metas para apoiar os Yanomami e as demais etnias a elaborar um projeto específico e diferenciado.
A coordenadora da Educação Yanomami da Diocese de Roraima, Blanca Yolanda, frisou que a idéia é confrontar essas experiências com outras propostas educativas, inclusive a do MEC (Ministério da Educação e Cultura).
O coordenador da Missão Catrimani, padre Laurindo Lazzaretti, complementou ao dizer que uma das finalidades também é incentivar esses povos a refletirem criticamente sobre a educação.
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