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Índios cobram justiça em caso de líder morto por PM
11/03/2008
Autor: Aline dos Santos
Fonte: Campo Grande News
Um grupo de indígenas saiu às ruas de Naviraí hoje para cobrar justiça. "O nosso objetivo maior é clamar por justiça, já que meu esposo foi brutalmente assassinado por um integrante da Polícia Militar. Só queremos justiça neste caso e iremos fazer essa passeata de forma pacífica", aponta, Edna Ramos viúva de Ramão Machado, de 62 anos. Ele foi morto no último dia 2 de março em frente a uma boate.
Conforme o Naviraí News, a passeata partiu da Delegacia de Polícia Civil, passou em frente ao MPE (Ministério Público Estadual), e caminhou até a sede do 12º Batalhão da PM (Polícia Militar). Durante o trajeto, indígenas que trabalham no plantio e colheita da cana-de-açúcar se juntaram ao grupo, que veio de Dourados.
A morte de Ramão Machado foi marcada por denúncia de abuso policial. A ação envolveu 11 policiais militares. Bêbado, Ramão causou baderna em uma boate. Ele foi retirado do local e posto no camburão da PM. A confusão prosseguiu quando Ramão tentou impedir a prisão de um cunhado.
"Ele foi pra cima mesmo, falou grosso com os policiais, mas não justifica. A reação dos PMs foi de extrema violência. Um soldado segurou meu marido e o Timóteo espancou ele", acusou Edna em entrevista ao Campo Grande News. O tiro que causou a morte de Ramão foi disparado pelo policial Timóteo dos Santos. Apesar de o índio estar desarmado, a polícia informou que os disparos foram para defesa do policial.
Conforme o Naviraí News, a passeata partiu da Delegacia de Polícia Civil, passou em frente ao MPE (Ministério Público Estadual), e caminhou até a sede do 12º Batalhão da PM (Polícia Militar). Durante o trajeto, indígenas que trabalham no plantio e colheita da cana-de-açúcar se juntaram ao grupo, que veio de Dourados.
A morte de Ramão Machado foi marcada por denúncia de abuso policial. A ação envolveu 11 policiais militares. Bêbado, Ramão causou baderna em uma boate. Ele foi retirado do local e posto no camburão da PM. A confusão prosseguiu quando Ramão tentou impedir a prisão de um cunhado.
"Ele foi pra cima mesmo, falou grosso com os policiais, mas não justifica. A reação dos PMs foi de extrema violência. Um soldado segurou meu marido e o Timóteo espancou ele", acusou Edna em entrevista ao Campo Grande News. O tiro que causou a morte de Ramão foi disparado pelo policial Timóteo dos Santos. Apesar de o índio estar desarmado, a polícia informou que os disparos foram para defesa do policial.
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