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Funasa e Defesa iniciam megaoperação no Javari
14/04/2008
Fonte: Funasa
A megaoperação de atendimento em saúde indígena montada pelo Ministério da Saúde, por meio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), para combater doenças endêmicas que atingem as regiões mais remotas do Amazonas, ganhou, hoje (14), um reforço de peso: a participação da Marinha Brasileira.
O navio de assistência hospitalar Oswaldo Cruz (U-18) partiu de Manaus em direção ao Vale do Javari, no noroeste do Amazonas, levando consigo uma tripulação altamente qualificada e apta para enfrentar as mais diversas condições geográficas. Os militares juntam-se aos profissionais da Funasa, no município de Atalaia do Norte (a 1.138 quilômetros de Manaus), onde iniciam as operações.
Essa operação especial destinada aos povos indígenas tem como objetivo atingir as regiões de difícil acesso, especialmente o Vale do Javari, localizado no extremo ocidente do País. O Vale é diagnosticado pela Funasa como um dos principais "gargalos" no atendimento às comunidades indígenas localizadas naquela região.
Conforme o diretor do Departamento de Saúde Indígena (Desai) da Funasa, Wanderley Guenka, as características geográficas por si já representam uma grande batalha. É um território muito grande, com 8,5 milhões de hectares e possui casos sérios de doenças endêmicas como hepatite e malária, além de alguns casos de tuberculose, ressaltou.
O navio de 47 metros de comprimento possui uma tripulação de 27 pessoas. A embarcação tem, ainda, dois ambulatórios, dois gabinetes odontológicos, laboratório, farmácia, sala de raio-X, duas enfermarias, salas de cirurgia, de imunização, sistema de computadores para cadastramento dos ribeirinhos e sala para instrução ou palestras promovidas nas comunidades. A farmácia dispõe de mais de 30 mil itens que inclui remédios do estoque básico do Ministério da Saúde.
O barco conta também com duas lanchas de transporte rápido e um helicóptero modelo Esquilo U-12 para dar suporte aos deslocamentos emergenciais. Para o responsável pela supervisão hospitalar do navio, sub-oficial Laércio de Mendonça, poder participar de uma operação como esta é uma grande responsabilidade, principalmente se tratando de populações indígenas, que exigem um esforço redobrado e atenção especial.
"É uma grande satisfação poder ajudar nossos amigos indígenas que necessitam de atendimento médico, prejudicado em grande parte pelas limitações geográficas" disse o militar, entusiasmado. Já o médico Glauco Callio, integrante da tripulação, afirma que é um esforço compensatório levar saúde a quem necessita de dedicação extra e abdicação. "Distante de nossas famílias, a nossa maior recompensa é servir à Pátria e cumprir nossos objetivos de levar saúde a quem necessitar", afirma o médico, natural de São Paulo.
A operação mobilizará 60 profissionais de saúde entre militares e civis. O navio vai percorrer o Rio Javari, passando por Atalaia do Norte para atender juntamente com a Funasa as aldeias de Campinas, Irari, Lago de Tambaqui, Lago Grande, o Pólo-base de São Luis e outras comunidades localizadas na mesma região. O barco ficará por cerca de 37 dias no Javari.
A cerimônia de partida da embarcação ocorrida nesta segunda-feira contou com a participação do chefe do 9º Distrito Naval, almirante Pedro Fava; diretor do Desai, Wanderley Guenka; do coordenador regional da Funasa, Narciso Cardoso; comandantes, assessores e técnicos do Núcleo de Assessoramento e Acompanhamento em Saúde Indígena (Nuasi), além da imprensa local.
O navio de assistência hospitalar Oswaldo Cruz (U-18) partiu de Manaus em direção ao Vale do Javari, no noroeste do Amazonas, levando consigo uma tripulação altamente qualificada e apta para enfrentar as mais diversas condições geográficas. Os militares juntam-se aos profissionais da Funasa, no município de Atalaia do Norte (a 1.138 quilômetros de Manaus), onde iniciam as operações.
Essa operação especial destinada aos povos indígenas tem como objetivo atingir as regiões de difícil acesso, especialmente o Vale do Javari, localizado no extremo ocidente do País. O Vale é diagnosticado pela Funasa como um dos principais "gargalos" no atendimento às comunidades indígenas localizadas naquela região.
Conforme o diretor do Departamento de Saúde Indígena (Desai) da Funasa, Wanderley Guenka, as características geográficas por si já representam uma grande batalha. É um território muito grande, com 8,5 milhões de hectares e possui casos sérios de doenças endêmicas como hepatite e malária, além de alguns casos de tuberculose, ressaltou.
O navio de 47 metros de comprimento possui uma tripulação de 27 pessoas. A embarcação tem, ainda, dois ambulatórios, dois gabinetes odontológicos, laboratório, farmácia, sala de raio-X, duas enfermarias, salas de cirurgia, de imunização, sistema de computadores para cadastramento dos ribeirinhos e sala para instrução ou palestras promovidas nas comunidades. A farmácia dispõe de mais de 30 mil itens que inclui remédios do estoque básico do Ministério da Saúde.
O barco conta também com duas lanchas de transporte rápido e um helicóptero modelo Esquilo U-12 para dar suporte aos deslocamentos emergenciais. Para o responsável pela supervisão hospitalar do navio, sub-oficial Laércio de Mendonça, poder participar de uma operação como esta é uma grande responsabilidade, principalmente se tratando de populações indígenas, que exigem um esforço redobrado e atenção especial.
"É uma grande satisfação poder ajudar nossos amigos indígenas que necessitam de atendimento médico, prejudicado em grande parte pelas limitações geográficas" disse o militar, entusiasmado. Já o médico Glauco Callio, integrante da tripulação, afirma que é um esforço compensatório levar saúde a quem necessita de dedicação extra e abdicação. "Distante de nossas famílias, a nossa maior recompensa é servir à Pátria e cumprir nossos objetivos de levar saúde a quem necessitar", afirma o médico, natural de São Paulo.
A operação mobilizará 60 profissionais de saúde entre militares e civis. O navio vai percorrer o Rio Javari, passando por Atalaia do Norte para atender juntamente com a Funasa as aldeias de Campinas, Irari, Lago de Tambaqui, Lago Grande, o Pólo-base de São Luis e outras comunidades localizadas na mesma região. O barco ficará por cerca de 37 dias no Javari.
A cerimônia de partida da embarcação ocorrida nesta segunda-feira contou com a participação do chefe do 9º Distrito Naval, almirante Pedro Fava; diretor do Desai, Wanderley Guenka; do coordenador regional da Funasa, Narciso Cardoso; comandantes, assessores e técnicos do Núcleo de Assessoramento e Acompanhamento em Saúde Indígena (Nuasi), além da imprensa local.
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