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Índio está disposto a "recorrer ao mundo inteiro" para manter demarcação de reserva
30/04/2008
Autor: Marco Antônio Soalheiro
Fonte: Agência Brasil
Brasília - À espera de uma decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre ações que contestam a homologação e a demarcação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, líderes indígenas do estado sinalizaram hoje (30) que não vão se conformar com uma sentença que contrarie seus interesses. Eles reforçaram sua posição em entrevista coletiva concedida em Brasília, na sede do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
"Confio que o Supremo cumpra a lei e faça justiça. Mas, se não fizer, vamos ter que recorrer ao mundo inteiro para lutar por nossos direitos", disse o coordenador-geral do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Dionito José de Souza, da etnia Macuxi.
O discurso nacionalista deu o tom de declarações em que os índios rejeitaram a tese de que suas terras em áreas de fronteira sejam uma ameaça à soberania nacional, como alegou o comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno. "Estamos aparecendo como estrangeiros na mídia, mas moramos, nascemos e morreremos em terras brasileiras. Defendemos o país há milhares de anos e estamos na defesa da soberania do país", afirmou Dionito.
"Quem levanta essa questão de soberania não conhece a realidade do Brasil, de Roraima, e são pessoas antiindígenas", criticou Lourenço Wapichana, líder da Associação dos Povos Indígenas da Terra São Marcos (APITSM), área vizinha à Raposa Serra do Sol.
Sobre o trabalho e a influência de pessoas estrangeiras na região, Dionito avaliou que a questão exige "uma política" comum a todas as áreas indígenas, mas ressalvou que qualquer organização não-governamental "tem que cumprir as leis do Brasil".
Ao defenderem a saída dos arrozeiros que permanecem na terra homologada, os índios garantiram ter condições de viver "tranqüilamente" sem nenhum auxílio dos produtores. "Temos índios que cantam o Hino Nacional e trabalham na agricultura e pecuária. Lá se come bife, carne de panela e colhemos em 2007 50 toneladas de milho e 10 toneladas de feijão", ressaltou Dionito.
"Confio que o Supremo cumpra a lei e faça justiça. Mas, se não fizer, vamos ter que recorrer ao mundo inteiro para lutar por nossos direitos", disse o coordenador-geral do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Dionito José de Souza, da etnia Macuxi.
O discurso nacionalista deu o tom de declarações em que os índios rejeitaram a tese de que suas terras em áreas de fronteira sejam uma ameaça à soberania nacional, como alegou o comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno. "Estamos aparecendo como estrangeiros na mídia, mas moramos, nascemos e morreremos em terras brasileiras. Defendemos o país há milhares de anos e estamos na defesa da soberania do país", afirmou Dionito.
"Quem levanta essa questão de soberania não conhece a realidade do Brasil, de Roraima, e são pessoas antiindígenas", criticou Lourenço Wapichana, líder da Associação dos Povos Indígenas da Terra São Marcos (APITSM), área vizinha à Raposa Serra do Sol.
Sobre o trabalho e a influência de pessoas estrangeiras na região, Dionito avaliou que a questão exige "uma política" comum a todas as áreas indígenas, mas ressalvou que qualquer organização não-governamental "tem que cumprir as leis do Brasil".
Ao defenderem a saída dos arrozeiros que permanecem na terra homologada, os índios garantiram ter condições de viver "tranqüilamente" sem nenhum auxílio dos produtores. "Temos índios que cantam o Hino Nacional e trabalham na agricultura e pecuária. Lá se come bife, carne de panela e colhemos em 2007 50 toneladas de milho e 10 toneladas de feijão", ressaltou Dionito.
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