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Índios liberam rodovia MS 156 após cobrar pedágio
10/06/2008
Fonte: Dourados Agora - www.douradosagora.com.br
Índios de Dourados liberaram há pouco a rodovia MS 156 de Dourados. De acordo com informações dos próprios indígenas, a administradora da Funai, Margarida Nicoletti, teria entrado em contato com o grupo e marcado uma reunião para a tarde desta quarta-feira, a partir das 14h na sede da Funai.
Diante da informação, o grupo, que começou o protesto por volta das 9h, decidiu liberar a rodovia até que o grupo tenha um contato com a administradora. A Polícia Rodoviária Estadual acompanhou a ação.
O grupo, que havia acordado com a polícia em liberar a rodovia a cada 1 hora, chegou a cobrar pedágio dos condutores, alegando que faltavam alimentos nas reservas, segundo denúncia dos condutores. A ação foi coibida pela polícia.
Segundo o capitão-cacique, Renato de Souza, o presidente da Funai, Márcio Meira, "não tem o direito de revogar o documento assinado em acordo com os líderes das 27 aldeias sem dar explicações". Os indígenas estiveram por 15 dias em Brasília em reunião com a Funai, pedindo inclusive, a exoneração de Margarida do cargo. Em contrapartida, Meira definiu que o indígena Waldison iria atuar apenas como interlocutor no órgão.
O conhecimento da revogação do documento produziu revolta entre as lideranças indígenas, gerando protesto em frente a Funai na manhã de ontem. Em reunião, eles decidiram - como forma de cobrar explicações de Márcio Meira - o bloqueio de vários trechos de rodovias.
"Não podemos se calar diante de um documento que revoga a atuação de um indígena na Funai sem explicações", disse o cacique Renato de Souza. Ele diz que a indicação do indígena para atuar como interlocutor é uma conquista das 27 aldeias. "Percorremos todas as aldeias com o policial militar Waldison. Tivemos o apoio de todas as lideranças. Ele é uma pessoa que poderá trabalhar por nós", enfatiza.
Diante da informação, o grupo, que começou o protesto por volta das 9h, decidiu liberar a rodovia até que o grupo tenha um contato com a administradora. A Polícia Rodoviária Estadual acompanhou a ação.
O grupo, que havia acordado com a polícia em liberar a rodovia a cada 1 hora, chegou a cobrar pedágio dos condutores, alegando que faltavam alimentos nas reservas, segundo denúncia dos condutores. A ação foi coibida pela polícia.
Segundo o capitão-cacique, Renato de Souza, o presidente da Funai, Márcio Meira, "não tem o direito de revogar o documento assinado em acordo com os líderes das 27 aldeias sem dar explicações". Os indígenas estiveram por 15 dias em Brasília em reunião com a Funai, pedindo inclusive, a exoneração de Margarida do cargo. Em contrapartida, Meira definiu que o indígena Waldison iria atuar apenas como interlocutor no órgão.
O conhecimento da revogação do documento produziu revolta entre as lideranças indígenas, gerando protesto em frente a Funai na manhã de ontem. Em reunião, eles decidiram - como forma de cobrar explicações de Márcio Meira - o bloqueio de vários trechos de rodovias.
"Não podemos se calar diante de um documento que revoga a atuação de um indígena na Funai sem explicações", disse o cacique Renato de Souza. Ele diz que a indicação do indígena para atuar como interlocutor é uma conquista das 27 aldeias. "Percorremos todas as aldeias com o policial militar Waldison. Tivemos o apoio de todas as lideranças. Ele é uma pessoa que poderá trabalhar por nós", enfatiza.
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