De Povos Indígenas no Brasil
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Conflito com policiais em MS deixa 7 feridos
18/06/2008
Autor: João Naves de Oliveira
Fonte: OESP, Nacional, p. A18
Conflito com policiais em MS deixa 7 feridos
João Naves de Oliveira
Seis índios terenas e um policial militar saíram feridos ontem de um confronto no Sítio Boa Vista, na região de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Os índios ocupavam o sítio desde sexta-feira e o enfrentamento começou quando 60 soldados da Polícia Militar foram até lá para cumprir ordem de reintegração de posse.
Segundo o terena Marcos da Silva, um dos líderes da ocupação, os policiais começaram o conflito, que ocorreu entre 6 e 7 horas da manhã. "Eles chegaram no acampamento atirando para o alto e soltando bombas de gás lacrimogêneo em cima da gente", afirmou. "Fizemos nossa defesa como podíamos, mas até criança saiu ferida dessa confusão." Os índios usaram flechas, tacapes e pedras.
A PM nega. Segundo a assessoria do quartel em Miranda, "houve negociações para desocupação pacífica, mas de repente começou o ataque dos índios". Os líderes Jaime de Almeida, Florindo da Silva Filho, Ramona Quirino Araújo e Noremberto Lopes foram presos. O caso foi registrado pela Polícia Civil, e será investigado durante esta semana.
No início da tarde, um grupo de 80 índios voltou a invadir o sítio, de 55 hectares. Eles reivindicam sua propriedade, alegando que é terra de seus antepassados e está dentro da Aldeia Passarinho, onde vivem.
O terena Jelson de Almeida disse que a tribo não desistirá. "Vivemos em apenas 105 hectares, enquanto os registros que temos na Funai indicam a existência de 160 hectares dentro da Aldeia Passarinho. Queremos um levantamento antropológico para confirmar esses registros e ampliar nossa terra."
OESP, 18/06/2008, Nacional, p. A18
João Naves de Oliveira
Seis índios terenas e um policial militar saíram feridos ontem de um confronto no Sítio Boa Vista, na região de Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Os índios ocupavam o sítio desde sexta-feira e o enfrentamento começou quando 60 soldados da Polícia Militar foram até lá para cumprir ordem de reintegração de posse.
Segundo o terena Marcos da Silva, um dos líderes da ocupação, os policiais começaram o conflito, que ocorreu entre 6 e 7 horas da manhã. "Eles chegaram no acampamento atirando para o alto e soltando bombas de gás lacrimogêneo em cima da gente", afirmou. "Fizemos nossa defesa como podíamos, mas até criança saiu ferida dessa confusão." Os índios usaram flechas, tacapes e pedras.
A PM nega. Segundo a assessoria do quartel em Miranda, "houve negociações para desocupação pacífica, mas de repente começou o ataque dos índios". Os líderes Jaime de Almeida, Florindo da Silva Filho, Ramona Quirino Araújo e Noremberto Lopes foram presos. O caso foi registrado pela Polícia Civil, e será investigado durante esta semana.
No início da tarde, um grupo de 80 índios voltou a invadir o sítio, de 55 hectares. Eles reivindicam sua propriedade, alegando que é terra de seus antepassados e está dentro da Aldeia Passarinho, onde vivem.
O terena Jelson de Almeida disse que a tribo não desistirá. "Vivemos em apenas 105 hectares, enquanto os registros que temos na Funai indicam a existência de 160 hectares dentro da Aldeia Passarinho. Queremos um levantamento antropológico para confirmar esses registros e ampliar nossa terra."
OESP, 18/06/2008, Nacional, p. A18
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