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Estudo de viabilidade da BR-242 de Sorriso à divisa custará R$ 8 milhões
09/09/2008
Fonte: Diário News - www.diarionews.com.br
O Departamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro (DEC) contratou a Fundação Ricardo Franco para elaboração de Estudos de Ensino e Pesquisa, para a confecção de projetos para a BR-242, entre a cidade de Sorriso e a BR-158. O contrato é de R$ 8.7 milhões. Só Notícias apurou junto ao gabinete do general Ítalo Fortes Avena, chefe do DEC, em Brasília, que os estudos visam a elaboração do projeto executivo da BR, o estudo de viabilidade técnica e econômica de possíveis alternativas de traçado, que serão levantadas. O atual Plano Nacional de Viação (PNV) indica que pelo traçado atual a distância entre os dois pontos é de 465 quilômetros. De acordo com o DEC, o projeto poderá propor alteração de traçado, porém, somente após a conclusão dos estudos técnicos.
Se houver viabilidade técnica e econômica, o DEC apresenta ao Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), que decide por mudança de traçado, ou se permanece o atual. O cronograma do plano de trabalho apresentado ao DNIT estende-se até novembro de 2009, com previsão de apresentação do projeto, em lotes, durante este período. Se aprovado, o DNIT definirá quem executará a obra, podendo, inclusive, alguns dos lotes serem executados pelo 9° BEC, sediado em Mato Grosso. O prazo de execução da obra será definido no cronograma do projeto, de acordo com o volume de serviços necessários e após avaliação das soluções técnicas propostas.
A rodovia é considerada um importante corredor multimodal e estrutural, que cortará Mato Grosso de Leste a Oeste e está inclusa na lista de obras do Plano de Aceleração do Crecimento (PAC), possibilitando, após ligar os dois extremos do Estado, outras vias de escoamento da produção matogrossense, barateando o frete. Um dos problemas que deverá ser resolvido pelos estudos, será a construção dentro da Parque Indígena do Xingú, área de difícil acesso, com muitos rios e floresta nativa.
No sentido Centro-Leste, pelo traçado atual, a BR sai de Sorriso, passa dentro do município de Nova Ubiratã e segue rumo à MT-130, passando pelas localidades denominadas Vale do Xingú, Agrovensa, Iberé e Jatobá, próximo ao rio Ronuro. Desse ponto em diante não há mais rodovia, e no atual mapa do DNIT, a 242 está planejada cortando o Xingú, chegando à BR-158 (ponto final do estudo) no município de Cascalheira, passando pelas MTs-110 e 109.
Para se tornar uma opção para escoar grãos rumo à ferrovia Norte-Sul (que está em construção), de Cascalheira em diante segue sentido Norte em um percurso de 155 km (na BR 158) até o entrocamento com a MT-424, virando à direita percorrendo mais 119 km na BR-242 até São Féliz do Araguaia, na divisa com o Estado do Tocantins.
Outro caminho de exportação idealizado pelos agricultores matogrossenses será com a abertura da BR-242 rumo ao Estado de Rondônia, em projeto a longo prazo. Nesse projeto, sairia de Sorriso até Brasnorte, seguindo mais 350 km até chegar Vilhena e depois em Porto Velho (RO), passando por Rio Branco e Tarauaca (AC), cruzar o país vizinho Perú e chegar ao porto de Lima, no Oceano Pacífico. Estudos preliminares apontam economia de 1,2 mil quilômetros e que, para os produtores de Mato Grosso o frete ficará 50% mais barato do que usar os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR).
Se houver viabilidade técnica e econômica, o DEC apresenta ao Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), que decide por mudança de traçado, ou se permanece o atual. O cronograma do plano de trabalho apresentado ao DNIT estende-se até novembro de 2009, com previsão de apresentação do projeto, em lotes, durante este período. Se aprovado, o DNIT definirá quem executará a obra, podendo, inclusive, alguns dos lotes serem executados pelo 9° BEC, sediado em Mato Grosso. O prazo de execução da obra será definido no cronograma do projeto, de acordo com o volume de serviços necessários e após avaliação das soluções técnicas propostas.
A rodovia é considerada um importante corredor multimodal e estrutural, que cortará Mato Grosso de Leste a Oeste e está inclusa na lista de obras do Plano de Aceleração do Crecimento (PAC), possibilitando, após ligar os dois extremos do Estado, outras vias de escoamento da produção matogrossense, barateando o frete. Um dos problemas que deverá ser resolvido pelos estudos, será a construção dentro da Parque Indígena do Xingú, área de difícil acesso, com muitos rios e floresta nativa.
No sentido Centro-Leste, pelo traçado atual, a BR sai de Sorriso, passa dentro do município de Nova Ubiratã e segue rumo à MT-130, passando pelas localidades denominadas Vale do Xingú, Agrovensa, Iberé e Jatobá, próximo ao rio Ronuro. Desse ponto em diante não há mais rodovia, e no atual mapa do DNIT, a 242 está planejada cortando o Xingú, chegando à BR-158 (ponto final do estudo) no município de Cascalheira, passando pelas MTs-110 e 109.
Para se tornar uma opção para escoar grãos rumo à ferrovia Norte-Sul (que está em construção), de Cascalheira em diante segue sentido Norte em um percurso de 155 km (na BR 158) até o entrocamento com a MT-424, virando à direita percorrendo mais 119 km na BR-242 até São Féliz do Araguaia, na divisa com o Estado do Tocantins.
Outro caminho de exportação idealizado pelos agricultores matogrossenses será com a abertura da BR-242 rumo ao Estado de Rondônia, em projeto a longo prazo. Nesse projeto, sairia de Sorriso até Brasnorte, seguindo mais 350 km até chegar Vilhena e depois em Porto Velho (RO), passando por Rio Branco e Tarauaca (AC), cruzar o país vizinho Perú e chegar ao porto de Lima, no Oceano Pacífico. Estudos preliminares apontam economia de 1,2 mil quilômetros e que, para os produtores de Mato Grosso o frete ficará 50% mais barato do que usar os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR).
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