De Povos Indígenas no Brasil
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Maria Helena disse que proibição afeta também índios de Pacaraima
21/02/2003
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
A deputada federal Maria Helena Veronese (PMDB) classificou como "discriminatório" a proibição que a Companhia de Água e Esgotos de Roraima (Caer) sofreu por parte de índios e membros da organização não-governamental do Programa de Proteção à Terra Indígena São Marcos para utilização do igarapé Samã, que fica na reserva indígena, para abastecer a população de Pacaraima.
Para ela, a proibição do uso da água atinge também a muitos índios que estão na sede do município. "Não é cabível o que estão fazendo. Até porque eles [os índios] recebem atendimento de saúde, assistência a educação e toda infra-estrutura como estradas, eletrificação rural e incentivos para a agricultura", disse. "E agora eles não permitem que aproveitem a água de um manancial que é do povo de Roraima e do país".
Para ela, essa decisão não partiu dos índios. "Entendo que existem intenções obscuras por parte de pessoas que incitam o índio para que não permitam o auxilio ao não-índio", disse. "Antes vivíamos em harmonia e por que hoje não podemos fazer o mesmo?".
Maria Helena disse que a decisão de encerrar esses conflitos no Estado está nas mãos do Governo Federal. "A nós parlamentares cabe falar, esclarecer a população de índios e não-índios da necessidade de união para o fortalecimento do Estado", disse.
"Com o Estado forte haverá uma população bem assistida em todos os aspectos sociais e culturais, inclusive preservando a cultura indígena", continuou. "Sabemos que o índio produz apenas para o auto-sustento e o produtor rural para o sustento do Estado. Então temos que chegar a um denominador comum que seja bom para ambos".
A deputada esteve no município de Uiramutã junto com a comitiva do ministro da Defesa, José Viegas Filho, e afirmou que pôde comprovar que índios e não índios podem conviver harmoniosamente.
"A população do Uiramutã que recepcionou o ministro era formada por sua grande maioria de índios", lembrou. "Todos deram demonstração de querer crescer, de ver o município prosperar e lavarem uma vida melhor", afirmou.
"Então, isso mostra claramente que não são os índios que colocam obstáculos nas demarcações. Existem interesses de pessoas que manipulam os índios por trás disso. O que está sendo falado por uma minoria não corresponde ao que quer a maioria".
Para ela, a proibição do uso da água atinge também a muitos índios que estão na sede do município. "Não é cabível o que estão fazendo. Até porque eles [os índios] recebem atendimento de saúde, assistência a educação e toda infra-estrutura como estradas, eletrificação rural e incentivos para a agricultura", disse. "E agora eles não permitem que aproveitem a água de um manancial que é do povo de Roraima e do país".
Para ela, essa decisão não partiu dos índios. "Entendo que existem intenções obscuras por parte de pessoas que incitam o índio para que não permitam o auxilio ao não-índio", disse. "Antes vivíamos em harmonia e por que hoje não podemos fazer o mesmo?".
Maria Helena disse que a decisão de encerrar esses conflitos no Estado está nas mãos do Governo Federal. "A nós parlamentares cabe falar, esclarecer a população de índios e não-índios da necessidade de união para o fortalecimento do Estado", disse.
"Com o Estado forte haverá uma população bem assistida em todos os aspectos sociais e culturais, inclusive preservando a cultura indígena", continuou. "Sabemos que o índio produz apenas para o auto-sustento e o produtor rural para o sustento do Estado. Então temos que chegar a um denominador comum que seja bom para ambos".
A deputada esteve no município de Uiramutã junto com a comitiva do ministro da Defesa, José Viegas Filho, e afirmou que pôde comprovar que índios e não índios podem conviver harmoniosamente.
"A população do Uiramutã que recepcionou o ministro era formada por sua grande maioria de índios", lembrou. "Todos deram demonstração de querer crescer, de ver o município prosperar e lavarem uma vida melhor", afirmou.
"Então, isso mostra claramente que não são os índios que colocam obstáculos nas demarcações. Existem interesses de pessoas que manipulam os índios por trás disso. O que está sendo falado por uma minoria não corresponde ao que quer a maioria".
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