De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Bom dia,
11/01/2003
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
O assassinato do índio Aldo da Silva Mota na fazenda de um vereador na região do Mutum, Município do Uiramutã, pode ter desdobramentos indesejáveis para o Estado. Além de execrável sob o aspecto humano, a morte do indígena é um ato de extrema burrice política. Não precisa ser inteligente para saber que os radicais defensores da demarcação já, e em área única, da Raposa/Serra do Sol vão utilizar o cadáver para apressar uma decisão do governo Lula sobre a questão.
É preciso que a polícia apure rapidamente, com rigor, esse bárbaro e injustificável assassinato, e que os responsáveis, diretos e indiretos, sejam colocados na cadeia. Essa gente, que teima em desconhecer os direitos humanos, incluídos aí os dos índios, é tão perniciosa ao futuro do Estado quanto essas organizações não-governamentais - religiosas ou não - que manipulam os silvícolas com objetivos escusos.
Do ponto de vista político, é preciso que as lideranças estaduais responsáveis se mobilizem para mostrar ao país que essa atitude criminosa é um fato isolado, e que merece o repúdio de todos quanto querem o desenvolvimento de Roraima. Caso isso não seja feito com a necessária urgência, o cadáver do índio Aldo vai ser o estopim para que se alastre pelo mundo a idéia falsa de que em Roraima se mata índios covardemente e que o conflito pela posse da terra é um barril de pólvora, prestes a explodir.
E nós sabemos que não é assim.
É preciso que a polícia apure rapidamente, com rigor, esse bárbaro e injustificável assassinato, e que os responsáveis, diretos e indiretos, sejam colocados na cadeia. Essa gente, que teima em desconhecer os direitos humanos, incluídos aí os dos índios, é tão perniciosa ao futuro do Estado quanto essas organizações não-governamentais - religiosas ou não - que manipulam os silvícolas com objetivos escusos.
Do ponto de vista político, é preciso que as lideranças estaduais responsáveis se mobilizem para mostrar ao país que essa atitude criminosa é um fato isolado, e que merece o repúdio de todos quanto querem o desenvolvimento de Roraima. Caso isso não seja feito com a necessária urgência, o cadáver do índio Aldo vai ser o estopim para que se alastre pelo mundo a idéia falsa de que em Roraima se mata índios covardemente e que o conflito pela posse da terra é um barril de pólvora, prestes a explodir.
E nós sabemos que não é assim.
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