De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Fazendeiros do Mato Grosso do Sul ameaçam, com tiros, comunidade Guarani Kaiowá
26/11/2009
Fonte: Cimi - http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=4300&eid=352
Fazendeiros em mais de 10 veículos ameaçaram, ontem por volta das 23 horas com vários tiros, as 250 famílias indígenas Guarani Kaiowá que retomaram parte de sua terra tradicional (Kurussu Ambá), perto do Município de Coronel Sapucaia, no Mato Grosso do Sul.
De acordo com relato de lideranças da comunidade, no fim da noite de ontem, os dez carros apareceram no acampamento e começaram a atirar para o alto, no intuito de assustar os indígenas. A comunidade, muito assustada, se escondeu no mato e ainda hoje os indígenas estão procurando pessoas que ficaram perdidas na confusão. Os indígenas afirmam também que no meio dos carros havia uma viatura do Departamento de Operações de Fronteiras (DOF).
Os Guarani pedem a presença urgente, na área, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Ministério Público Federal (MPF).
Na madrugada do dia 25 de novembro, cerca de 250 Guarani Kaiowá retomaram parte de sua terra tradicional - Kurussu Ambá - perto do município de Coronel Sapucaia no Mato Grosso do Sul. A área ocupada fica a 5 km da Fazenda Madama, onde, durante um despejo em janeiro de 2007, seguranças particulares assassinaram a rezadeira Julite Lopes, de 70 anos. Até hoje, os responsáveis pelo crime seguem impunes.
A comunidade de Kurussu Ambá está vivendo há 4 anos na beira da Rodovia MS 289 que liga Amambaí a Coronel Sapucaia , onde crianças sequer têm acesso à água potável. Nesse período, além de Julite, foi assassinado, em julho de 2007, Ortiz Lopes, outra liderança. E, segundo denúncia dos indígenas, em maio de 2009, foi assassinado também Osvaldo Lopes. Nenhum inquérito sobre estes assassinatos foi concluído. Outros cinco indígenas da comunidade têm cicatrizes de feridas de balas pelo corpo, pois foram atingidos durante um ataque de seguranças particulares contra o grupo.
De acordo com relato de lideranças da comunidade, no fim da noite de ontem, os dez carros apareceram no acampamento e começaram a atirar para o alto, no intuito de assustar os indígenas. A comunidade, muito assustada, se escondeu no mato e ainda hoje os indígenas estão procurando pessoas que ficaram perdidas na confusão. Os indígenas afirmam também que no meio dos carros havia uma viatura do Departamento de Operações de Fronteiras (DOF).
Os Guarani pedem a presença urgente, na área, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Ministério Público Federal (MPF).
Na madrugada do dia 25 de novembro, cerca de 250 Guarani Kaiowá retomaram parte de sua terra tradicional - Kurussu Ambá - perto do município de Coronel Sapucaia no Mato Grosso do Sul. A área ocupada fica a 5 km da Fazenda Madama, onde, durante um despejo em janeiro de 2007, seguranças particulares assassinaram a rezadeira Julite Lopes, de 70 anos. Até hoje, os responsáveis pelo crime seguem impunes.
A comunidade de Kurussu Ambá está vivendo há 4 anos na beira da Rodovia MS 289 que liga Amambaí a Coronel Sapucaia , onde crianças sequer têm acesso à água potável. Nesse período, além de Julite, foi assassinado, em julho de 2007, Ortiz Lopes, outra liderança. E, segundo denúncia dos indígenas, em maio de 2009, foi assassinado também Osvaldo Lopes. Nenhum inquérito sobre estes assassinatos foi concluído. Outros cinco indígenas da comunidade têm cicatrizes de feridas de balas pelo corpo, pois foram atingidos durante um ataque de seguranças particulares contra o grupo.
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