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TUXAUAS QUESTIONAM A DEMORA DO INQUÉRITO QUE APURA O ASSASSINATO DE ALDO
09/04/2003
Fonte: CIR-Boa Vista-RR
Várias lideranças indígenas / tuxauas da região da Serra ( município de Uiramutã) se reuniram na sede do CIR, com representantes do Ministério Público Federal, Polícia Federal e Funai para cobrar agilidade no inquérito que apura o assassinato de Aldo da Silva Mota.. O encontro aconteceu exatamente no dia em que completou três meses que o corpo do macuxi Aldo foi encontrado enterrado em uma cova rasa dentro da fazenda Retiro ( Raposa Serra do Sol).
Na pauta foi ainda colocado os seguintes assuntos em destaques: a prisão dos culpados e mandante; indenização da família e da casa queimada e a retirada das famílias dos criminosos das terras indígenas Raposa Serra do Sol.
A reunião começou com o coordenador do Conselho Indígena de Roraima, Jacir José de Souza apresentando as lideranças indígenas e a família de Aldo, a viúva e seus nove filhos. Mostrou a atual situação em que se encontra a família, sem amparo e que precisa urgentemente de ajuda. " São crianças que precisavam ainda do pai e agora estão desprotegida", afirma Jacir. Além do coordenador fazer vários questionamentos, outras lideranças também interrogaram o delegado da Polícia Federal, Tiago Splettstoser Giadarotti e os procuradores da República, Rômulo Conrado e Carlos Fernando Mazzoco para que explicassem quais os motivos de tanta demora na conclusão do inquérito, uma vez que, os criminosos continuam soltos e impunes.
Segundo o delegado Tiago, o inquérito não está parado, faltam alguns depoimentos e provas e o procurador Rômulo justificou que tanto o MPF e a PF estão empenhados para que o processo seja concluído, no entanto, tudo vai depender da ação judicial, o juiz federal é quem deve decretar ou não a prisão dos acusados. Mas as lideranças argumentaram que falta de provas não é o problema, uma vez que, o corpo foi encontrado dentro da fazenda em que Chico Tripa se empossou e o laudo de Brasília já comprovou que foi assassinato, o que falta agora?
O Administrador Regional da Funai, Martinho Andrade também questionou por que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal não fazem um trabalho de inteligência dentro da área para que sejam encontradas provas para responsabilizar os culpados, uma vez que, a Polícia Federal diz que ainda faltam provas para conclusão do inquérito.
O Procurador da República Carlos Fernando Mazzoco justificou que há muitos processos no MPF para apenas dois procuradores acompanharem e isso faz com que as ações sejam demoradas, mas comprometeu-se em não deixar de lado as causas indígenas. O coordenador Jacir aproveitou e convidou-o para conhecer pessoalmente as comunidades indígenas.
Enquanto isso, o Conselho Indígena de Roraima solicita agilidade no processo da investigação e punição para os assassinos de Aldo Mota para que não venha a ser mais um registro na história de impunidades dos agressores dos povos indígenas no estado de Roraima.
Na pauta foi ainda colocado os seguintes assuntos em destaques: a prisão dos culpados e mandante; indenização da família e da casa queimada e a retirada das famílias dos criminosos das terras indígenas Raposa Serra do Sol.
A reunião começou com o coordenador do Conselho Indígena de Roraima, Jacir José de Souza apresentando as lideranças indígenas e a família de Aldo, a viúva e seus nove filhos. Mostrou a atual situação em que se encontra a família, sem amparo e que precisa urgentemente de ajuda. " São crianças que precisavam ainda do pai e agora estão desprotegida", afirma Jacir. Além do coordenador fazer vários questionamentos, outras lideranças também interrogaram o delegado da Polícia Federal, Tiago Splettstoser Giadarotti e os procuradores da República, Rômulo Conrado e Carlos Fernando Mazzoco para que explicassem quais os motivos de tanta demora na conclusão do inquérito, uma vez que, os criminosos continuam soltos e impunes.
Segundo o delegado Tiago, o inquérito não está parado, faltam alguns depoimentos e provas e o procurador Rômulo justificou que tanto o MPF e a PF estão empenhados para que o processo seja concluído, no entanto, tudo vai depender da ação judicial, o juiz federal é quem deve decretar ou não a prisão dos acusados. Mas as lideranças argumentaram que falta de provas não é o problema, uma vez que, o corpo foi encontrado dentro da fazenda em que Chico Tripa se empossou e o laudo de Brasília já comprovou que foi assassinato, o que falta agora?
O Administrador Regional da Funai, Martinho Andrade também questionou por que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal não fazem um trabalho de inteligência dentro da área para que sejam encontradas provas para responsabilizar os culpados, uma vez que, a Polícia Federal diz que ainda faltam provas para conclusão do inquérito.
O Procurador da República Carlos Fernando Mazzoco justificou que há muitos processos no MPF para apenas dois procuradores acompanharem e isso faz com que as ações sejam demoradas, mas comprometeu-se em não deixar de lado as causas indígenas. O coordenador Jacir aproveitou e convidou-o para conhecer pessoalmente as comunidades indígenas.
Enquanto isso, o Conselho Indígena de Roraima solicita agilidade no processo da investigação e punição para os assassinos de Aldo Mota para que não venha a ser mais um registro na história de impunidades dos agressores dos povos indígenas no estado de Roraima.
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