De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Chuva inunda acampamento de índios em Mato Grosso do Sul
01/02/2010
Fonte: Globo Rural - http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTO0-4370-339225,00.html
A chuva inundou o acampamento dos índios que esperam uma decisão sobre a demarcação de terras em Mato Grosso do Sul. Eles estão acampados há cinco meses, às margens da BR-163, no município de Rio Brilhante, no sudeste do Estado.
Os índios tentaram às pressas abrir uma valeta para ajudar no escoamento da água. Com o excesso de chuva dos últimos dias o acampamento ficou inundado. Os fazendeiros, donos da área que até o ano passado era ocupada pelas famílias, estão ajudando com comida. Em muitas barracas o prejuízo foi total, até as camas estão embaixo da água.
No final de agosto, as 37 famílias indígenas foram obrigadas a sair da Fazenda Santo Antonio por determinação da Justiça. Desde então formaram um acampamento às margens da BR-163, uma das mais movimentadas do país. Se a situação já era complicada antes, agora, depois da chuva, ficou ainda pior.
A maior parte dos alimentos estragou por conta da umidade. Com o alagamento, a água dos poços abertos pelos índios está contaminada e imprópria para o consumo.
Enquanto o nível da água continua alto, os indígenas enfrentam a ameaça de sanguessugas. O cacique orienta as crianças sobre o risco que o contato do verme com a pele pode causar.
De acordo com a Funai, os estudos antropológicos para definir se as terras em disputa devem ou não ser devolvidas aos índios ficarão prontos este ano. Só depois disso, o grupo da etnia caiuá deve ser transferido para um local definitivo.
Os índios tentaram às pressas abrir uma valeta para ajudar no escoamento da água. Com o excesso de chuva dos últimos dias o acampamento ficou inundado. Os fazendeiros, donos da área que até o ano passado era ocupada pelas famílias, estão ajudando com comida. Em muitas barracas o prejuízo foi total, até as camas estão embaixo da água.
No final de agosto, as 37 famílias indígenas foram obrigadas a sair da Fazenda Santo Antonio por determinação da Justiça. Desde então formaram um acampamento às margens da BR-163, uma das mais movimentadas do país. Se a situação já era complicada antes, agora, depois da chuva, ficou ainda pior.
A maior parte dos alimentos estragou por conta da umidade. Com o alagamento, a água dos poços abertos pelos índios está contaminada e imprópria para o consumo.
Enquanto o nível da água continua alto, os indígenas enfrentam a ameaça de sanguessugas. O cacique orienta as crianças sobre o risco que o contato do verme com a pele pode causar.
De acordo com a Funai, os estudos antropológicos para definir se as terras em disputa devem ou não ser devolvidas aos índios ficarão prontos este ano. Só depois disso, o grupo da etnia caiuá deve ser transferido para um local definitivo.
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