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Funai ainda tenta evitar o conflito com proprietários

16/05/2003

Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT



O coordenador da Fundação Nacional do Índio em área xavante, Edson Beiriz, informou que desde o início do conflito seis funcionários estão trabalhando na região para encontrar soluções pacíficas para o episódio. "Já fizemos oito reuniões, uma delas com representantes do Ministério da Justiça, órgão ao qual somos subordinados, para tentar apaziguar os ânimos dos índios e dos fazendeiros. Estamos propondo que eles devolvam as máquinas, mas eles entendem que não é esse o caminho e nós respeitamos", considerou Beiriz, que veio com outros três funcionários de Goiás para auxiliar os trabalhos em Mato Grosso.

O coordenador informou que faz buscas diárias ao corpo de Joaquim com apoio de grupos de índios e que existe determinação para que ele fique no Estado até que o conflito seja resolvido.

Sobre os boatos de que os índios estariam saqueando o comércio em Primavera do Leste, Beiriz informou que não existe qualquer registro oficial que comprove a acusação e que desde o sumiço de Joaquim, a invasão às fazendas e a apreensão das máquinas foram as únicas atitudes dos índios. "Quanto a isso, eles entendem que foi uma ação ilegal, mas estão firmes em dizer que só devolvem as máquinas se o corpo aparecer"(MO)
 

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