De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Polícia Militar realiza segurança em aldeias de Dourados
26/03/2010
Autor: André Bento
Fonte: Agora MS - http://www.agorams.com.br/
Uso de entorpecentes, bebidas alcoólicas e a crescente violência tem afetado a comunidade indígena
O 3° Batalhão de Polícia Militar (3°BPM) de Dourados realiza, desde o início do mês, o policiamento das aldeias indígenas da região, confirmou o tenente-coronel Marcos Antônio David dos Santos, comandante do Batalhão. A ação da PM é conjunta com a Polícia Federal (PF) e visa coibir a violência nestas áreas da cidade.
De acordo com Marcos Antônio David dos Santos, "a aldeia passa por vários problemas por ser muito próxima da área urbana e acaba herdando os problemas da cidade". Uso de entorpecentes, bebidas alcoólicas e a crescente violência tem afetado a comunidade indígena, o que exige ações da segurança pública, segundo o oficial.
"Embora a PM não tenha o dever legal de executar esse policiamento ostensivo [nas aldeias], temos que restabelecer a ordem", frisou o militar. A determinação é que todas as ocorrências que ofereçam perigo à vida humana sejam atendidas.
Ação
Desde o dia 6 de março a corporação militar tem atuado nas aldeias. O comandante informa que a Força Tática é responsável por atender essas áreas, por conta do treinamento e dos equipamentos que dispõe.
Contudo, em casos de urgência, o grupo mais próximo á região será destacado para atender ocorrências. Para isso, os policiais recebem treinamento com o objetivo de conhecer a cultura e a história da comunidade. "É necessário a conscientização de que o índio tem seus costumes e até leis próprias. A gente tem que entender e aceitar essa cultura", explica o tenente-coronel.
Apoio
O oficial militar frisou que não serão feitas rondas ou policiamento ostensivo, mas acompanhamento às diligências da Polícia Federal, órgão com o qual diz ter boa relação. "É importante ressaltar que o comando do 3°BPM agradece o tratamento dispensado pela PF em Dourados".
Marcos Antônio considera fundamental o apoio da administração da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e da própria comunidade indígena. "Nosso trabalho será momentâneo, para restabelecer a ordem, depois, a FUNAI soluciona. A própria comunidade indígena está entendendo", avaliou.
Equipamento
Segundo o tenente-coronel, a corporação irá receber um armamento não-letal, para ocorrências nas áreas indígenas e também urbanas. São pistolas de eletrochoque , que disparam uma corrente elétrica e imobilizam o possível agressor.
Este armamento foi adquirido pelo Governo Federal e distribuído para policias de vários estados. De acordo com o comandante do 3°BPM, brevemente os agentes de Dourados receberão os equipamentos e treinamento especializado para utilização dos mesmos.
Comunidade indígena
Estima-se que mais de 12 mil índios, das etnias Guarani Kaiowá, Guarani Ñandeva e Terena vivam nas aldeias douradenses, Jaguapirú e Bororó. É a maior população indígena por número de habitantes do Estado e uma das maiores do País.
Além de Dourados, os policiais militares do 3°BPM estão encarregados do policiamento na área indígena de Caarapó. A presença da Polícia Militar nas aldeias foi autorizada recentemente pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
http://www.agorams.com.br/index.php?ver=ler&id=169382
O 3° Batalhão de Polícia Militar (3°BPM) de Dourados realiza, desde o início do mês, o policiamento das aldeias indígenas da região, confirmou o tenente-coronel Marcos Antônio David dos Santos, comandante do Batalhão. A ação da PM é conjunta com a Polícia Federal (PF) e visa coibir a violência nestas áreas da cidade.
De acordo com Marcos Antônio David dos Santos, "a aldeia passa por vários problemas por ser muito próxima da área urbana e acaba herdando os problemas da cidade". Uso de entorpecentes, bebidas alcoólicas e a crescente violência tem afetado a comunidade indígena, o que exige ações da segurança pública, segundo o oficial.
"Embora a PM não tenha o dever legal de executar esse policiamento ostensivo [nas aldeias], temos que restabelecer a ordem", frisou o militar. A determinação é que todas as ocorrências que ofereçam perigo à vida humana sejam atendidas.
Ação
Desde o dia 6 de março a corporação militar tem atuado nas aldeias. O comandante informa que a Força Tática é responsável por atender essas áreas, por conta do treinamento e dos equipamentos que dispõe.
Contudo, em casos de urgência, o grupo mais próximo á região será destacado para atender ocorrências. Para isso, os policiais recebem treinamento com o objetivo de conhecer a cultura e a história da comunidade. "É necessário a conscientização de que o índio tem seus costumes e até leis próprias. A gente tem que entender e aceitar essa cultura", explica o tenente-coronel.
Apoio
O oficial militar frisou que não serão feitas rondas ou policiamento ostensivo, mas acompanhamento às diligências da Polícia Federal, órgão com o qual diz ter boa relação. "É importante ressaltar que o comando do 3°BPM agradece o tratamento dispensado pela PF em Dourados".
Marcos Antônio considera fundamental o apoio da administração da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e da própria comunidade indígena. "Nosso trabalho será momentâneo, para restabelecer a ordem, depois, a FUNAI soluciona. A própria comunidade indígena está entendendo", avaliou.
Equipamento
Segundo o tenente-coronel, a corporação irá receber um armamento não-letal, para ocorrências nas áreas indígenas e também urbanas. São pistolas de eletrochoque , que disparam uma corrente elétrica e imobilizam o possível agressor.
Este armamento foi adquirido pelo Governo Federal e distribuído para policias de vários estados. De acordo com o comandante do 3°BPM, brevemente os agentes de Dourados receberão os equipamentos e treinamento especializado para utilização dos mesmos.
Comunidade indígena
Estima-se que mais de 12 mil índios, das etnias Guarani Kaiowá, Guarani Ñandeva e Terena vivam nas aldeias douradenses, Jaguapirú e Bororó. É a maior população indígena por número de habitantes do Estado e uma das maiores do País.
Além de Dourados, os policiais militares do 3°BPM estão encarregados do policiamento na área indígena de Caarapó. A presença da Polícia Militar nas aldeias foi autorizada recentemente pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
http://www.agorams.com.br/index.php?ver=ler&id=169382
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