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UFGD auxilia no combate à desnutrição indígena

19/04/2010

Fonte: Agora MS - http://www.agorams.com.br/



A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) é uma das instituições que atuam diretamente no combate à desnutrição na Reserva Indígena de Dourados através de projetos de extensão desenvolvidos por docentes e acadêmicos nas comunidades da região.

Um deles, o de Assistência de Nutrição na Missão Evangélica Caiuá, desenvolvido pela professora Maria Cristina Corrêa de Souza, da Faculdade de Ciências da Saúde - FCS/UFGD, presta assistência de nutrição à população atendida no Hospital e Maternidade Indígena Porta da Esperança.

O projeto ainda está em fase inicial, mas a professora e equipe já atuam em duas frentes: no Centro de Recuperação Nutricional Infantil (Centrinho), onde são internadas as crianças indígenas, e no Hospital e Maternidade Porta da Esperança.

No Centrinho, as participantes do projeto avaliam o estado nutricional dos pacientes e, paralelamente, determinam as necessidades nutricionais, além de auxiliar a nutricionista no controle da produção das refeições para as crianças internadas.

Já no Hospital e Maternidade Porta da Esperança são feitos atendimentos ambulatoriais e internados os adultos indígenas. As participantes do projeto estão se dividindo entre duas atividades: na produção das refeições para os pacientes e funcionários e na atuação no acompanhamento dos pacientes internados.

Segundo a professora Maria Cristina, na área de nutrição clínica pretende-se implantar, nos dois locais, um protocolo para avaliação do risco nutricional dos pacientes no momento da internação e acompanhamento dos mesmos periodicamente. Já na área de produção de refeições, incluindo o lactário, a intenção é criar um Manual de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos, o que contará com o auxílio da professora Kelly Brabes da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologias - FACET da UFGD.

"O nosso objetivo principal é atuar de forma a possibilitar uma melhor alimentação e, consequentemente, garantir um bom estado nutricional à população indígena, sempre respeitando as diferenças culturais no que se refere a hábitos alimentares", enfatizou a professora.

http://www.agorams.com.br/index.php?ver=ler&id=170921
 

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