De Povos Indígenas no Brasil
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Consórcio formado por 120 famílias de Sateré-Mawé exporta guaraná em pó e açaí
22/05/2010
Autor: Kelly Oliveira
Fonte: Agência Brasil - http://agenciabrasil.ebc.com.br/
Brasília - O guaraná em pó e o açaí produzidos pelos Sateré-Mawé (AM) conquistaram o mercado europeu. No final de março, as 120 famílias de indígenas, organizadas em um consórcio, venderam pela primeira vez para um importador francês que irá distribuir os produtos pela Europa.
O contrato foi de 174,4 mil euros, com previsão de exportar 2 mil quilos de guaraná em pó e de 1,5 mil quilos de açaí, que serão enviados por etapas, de acordo com a capacidade de produção e a demanda dos importadores.
A primeira parte da encomenda, de 220 quilos de guaraná em pó, já foi enviada e a ideia é fazer remessas mensais. Para chegar ao destino final, os produtos são levados de barco em um percurso que dura 24 horas até Manaus, de onde são transportados de avião para a Europa.
Os produtores da região, que já contavam com apoio técnico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foram atendidos por serviços de câmbio e de certificação digital do Banco do Brasil, disse à Agência Brasil o superintendente do BB no Amazonas, José Amarildo Casagrande.
Os exportadores pagaram pelo contrato de câmbio, no valor de US$ 20, e receberam gratuitamente o certificado digital, que custa cerca de R$ 400, segundo o superintendente. Também foi aberta uma conta corrente na agência do Banco do Brasil no município de Maués em nome do consórcio dos produtores.
Segundo Casagrande, o banco investe na estratégia de desenvolvimento regional e assim conquista novos clientes.
"A estratégia é adotada de acordo com a vocação da comunidade. São reunidos parceiros, como universidades, a Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural] e a Embrapa que oferecem assistência técnica. Acabamos ganhando clientes e há a inclusão bancária de famílias, com desenvolvimento da economia local", disse.
Segundo Casagrande, atualmente o banco apoia na região 60 projetos de desenvolvimento regional sustentado em segmentos como pesca, produção de castanhas e artesanato. Ele disse que o próximo grupo que deve exportar é de São Gabriel da Cachoeira (AM), que produz artesanato, como bolsas e cestos.
O Banco do Brasil destinou R$ 26 milhões a projetos de desenvolvimento regional no Amazonas. Em todo o país, são quase R$ 5 bilhões.
Edição: Tereza Barbosa
http://agenciabrasil.ebc.com.br/home;jsessionid=73E29ED5A1BE6AA050F5F1DE5AE3BB36?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_pos=2&p_p_col_count=3&_56_groupId=19523&_56_articleId=958716
O contrato foi de 174,4 mil euros, com previsão de exportar 2 mil quilos de guaraná em pó e de 1,5 mil quilos de açaí, que serão enviados por etapas, de acordo com a capacidade de produção e a demanda dos importadores.
A primeira parte da encomenda, de 220 quilos de guaraná em pó, já foi enviada e a ideia é fazer remessas mensais. Para chegar ao destino final, os produtos são levados de barco em um percurso que dura 24 horas até Manaus, de onde são transportados de avião para a Europa.
Os produtores da região, que já contavam com apoio técnico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foram atendidos por serviços de câmbio e de certificação digital do Banco do Brasil, disse à Agência Brasil o superintendente do BB no Amazonas, José Amarildo Casagrande.
Os exportadores pagaram pelo contrato de câmbio, no valor de US$ 20, e receberam gratuitamente o certificado digital, que custa cerca de R$ 400, segundo o superintendente. Também foi aberta uma conta corrente na agência do Banco do Brasil no município de Maués em nome do consórcio dos produtores.
Segundo Casagrande, o banco investe na estratégia de desenvolvimento regional e assim conquista novos clientes.
"A estratégia é adotada de acordo com a vocação da comunidade. São reunidos parceiros, como universidades, a Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural] e a Embrapa que oferecem assistência técnica. Acabamos ganhando clientes e há a inclusão bancária de famílias, com desenvolvimento da economia local", disse.
Segundo Casagrande, atualmente o banco apoia na região 60 projetos de desenvolvimento regional sustentado em segmentos como pesca, produção de castanhas e artesanato. Ele disse que o próximo grupo que deve exportar é de São Gabriel da Cachoeira (AM), que produz artesanato, como bolsas e cestos.
O Banco do Brasil destinou R$ 26 milhões a projetos de desenvolvimento regional no Amazonas. Em todo o país, são quase R$ 5 bilhões.
Edição: Tereza Barbosa
http://agenciabrasil.ebc.com.br/home;jsessionid=73E29ED5A1BE6AA050F5F1DE5AE3BB36?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_pos=2&p_p_col_count=3&_56_groupId=19523&_56_articleId=958716
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