De Povos Indígenas no Brasil

Noticias

Bandidos são caçados no norte do Estado

06/06/2010

Autor: MARIELISE FERREIRA

Fonte: Zero Hora - http://zerohora.clicrbs.com.br/



Brigada Militar tenta forçar a rendição de assaltantes de bancos em fuga

Mais de 200 homens das polícias Civil e Militar estão mobilizados e fazem barreiras na tentativa de prender os bandidos que assaltaram, na quarta-feira, o posto avançado do Banrisul e mataram duas pessoas em Gramado dos Loureiros, no norte gaúcho. O crime que abalou a comunidade, tirando a vida do servidor público Valdecir Alves Batista e do assessor do Palácio Piratini Alivino de Melo Machado, ainda preocupa os moradores. Com os bandidos foragidos, é a população que se sente presa, sitiada em suas casas.

O topógrafo Mário Roberto Pereira, 49 anos, só saiu de casa na manhã de sábado quando viu uma viatura da Brigada Militar realizando a revista em um carro. Há três meses morando na cidade, ele foi surpreendido com a situação que jamais imaginou ocorrer num município pequeno.

- Entrei em casa às 18h ontem e tranquei tudo. Nem atendemos mais a porta - contou.

Quem mora no interior da cidade sofre duplamente. As propriedades são margeadas pela mata nativa que faz parte da Reserva Indígena de Nonoai, e pelo Parque Florestal, cortado por riachos. Local inóspito, como a Linha Loureiro, onde mora sozinha a aposentada Jovelina Hochmann, 55 anos. Ela foi à cidade na sexta-feira render seu luto ao ex-prefeito e depois do velório não conseguiu mais voltar para casa.

- Estou apavorada, ninguém quer me levar com medo dos bandidos. Nesta noite, dormi numa amiga da cidade, mas agora tenho de voltar e não sei como - reclamou.

Celso Milezi, 44 anos, viveu de perto a situação. Por volta das 7h, ele levava o leite para o resfriador quando foi abordado por um dos assaltantes, que lhe apontou um revólver na barriga.

- Pediu leite, me ofereceu R$ 1 mil reais para que eu o escondesse e prometeu R$ 5 mil se eu levasse ele embora da cidade. Me ameaçou e, por fim, me mandou seguir sem olhar para trás e disse que ia me esperar na minha casa, com minha família. Nunca senti tanto medo, foi um alivio saber que tinha ido embora - desabafa.

Aterrorizado, Milezi deixou a casa e está indo dormir na casa da mãe, onde toda a família se reuniu, até que os bandidos sejam presos e o cerco termine.

marielise.ferreira@zerohora.com.br
MARIELISE FERREIRA | Gramado dos Loureiros

A estratégia
- Para prender os cinco assaltantes que permanecem embrenhados no mato, a Brigada Militar (BM) mantém PMs divididos em três frentes em Gramado dos Loureiros.
- Formando um anel imaginário ao redor da reserva indígena de 38 mil hectares e do município, PMs do Batalhão de Operações Especiais de Passo Fundo tentam bloquear os acessos rodoviários e vicinais à região.
- Um segundo grupo mantém fechadas as entradas da sede do município, formando, assim, um segundo círculo menor de policiais.
- Conforme a BM, os bandidos estariam na faixa intermediária de mata entre os dois efetivos.
- Para evitar uma fuga para outro Estado, policiais de Frederico

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2927751.xml&template=3898.dwt&edition=14832&section=1003Westphalen monitoram acessos viários a Santa Catarina.
 

Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.