De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Polícia Federal acusa empregados de fazendeiro no assassinato de Aldo Mota
14/07/2003
Fonte: CIR-Boa Vista-RR
Depois de sete meses, a Polícia Federal conclui o inquérito que apura o assassinato do macuxi Aldo da Silva Mota e indicia Elizeu Samuel Martim e Robson Belo Gomes, empregados do vereador Francisco das Chagas, o Chico Tripa. Na tarde dessa segunda-feira (14/6), o delegado Fabrício Argenta, encaminhou o inquérito à Justiça Federal, sem solicitar a prisão preventiva dos dois acusados, sob o argumento de que "cabe ao Ministério Público Federal oferecer a denúncia".
O indígena foi executado com um tiro no peito, na primeira semana de janeiro de 2003, na fazenda Retiro do vereador Chico Tripa, na terra indígena Raposa Serra do Sol. O cadáver foi encontrado por dois jovens da aldeia Maturuca, em uma cova rasa a cerca de 300 metros da seda da fazenda. Aldo Mota havia recebido recado dos empregados da fazenda para resgatar um bezerro pertencente à comunidade indígena.
Na época, o Instituto Médico Legal - IML de Boa Vista, atestou a morte por causa "natural e indeterminada" e um segundo laudo da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Roraima indicou que a "causa da morte era indeterminada e que não havia hemorragias difusas ou localizadas no tórax". O Conselho Indígena de Roraima - CIR, e a família do indígena, não aceitaram as duas autópsias e solicitaram através do Ministério Público Federal, um laudo independente no IML de Brasília.
Peritos do Laboratório Antropologia Forense do IML da capital federal, após visita ao local do crime e análise minuciosa do cadáver, atestaram a execução de Aldo por "traumatismo torácico transfixiante causado por projétil de arma de fogo, enquanto o indígena estava com os dois braços levantados". A covardia do crime causou indignação e reação do movimento indígena e indigenista de todo o Brasil.
Os acusados citados no inquérito chegaram a ficar detidos na Superintendência da Polícia Federal de Roraima durante dez dias do mês de janeiro, mas liberados por falta de "provas". O inquérito da PF não faz qualquer citação sobre o envolvimento de Chico Tripa no crime. O CIR vai atuar no caso como assistente de acusação no processo junto à Justiça Federal.
O indígena foi executado com um tiro no peito, na primeira semana de janeiro de 2003, na fazenda Retiro do vereador Chico Tripa, na terra indígena Raposa Serra do Sol. O cadáver foi encontrado por dois jovens da aldeia Maturuca, em uma cova rasa a cerca de 300 metros da seda da fazenda. Aldo Mota havia recebido recado dos empregados da fazenda para resgatar um bezerro pertencente à comunidade indígena.
Na época, o Instituto Médico Legal - IML de Boa Vista, atestou a morte por causa "natural e indeterminada" e um segundo laudo da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Roraima indicou que a "causa da morte era indeterminada e que não havia hemorragias difusas ou localizadas no tórax". O Conselho Indígena de Roraima - CIR, e a família do indígena, não aceitaram as duas autópsias e solicitaram através do Ministério Público Federal, um laudo independente no IML de Brasília.
Peritos do Laboratório Antropologia Forense do IML da capital federal, após visita ao local do crime e análise minuciosa do cadáver, atestaram a execução de Aldo por "traumatismo torácico transfixiante causado por projétil de arma de fogo, enquanto o indígena estava com os dois braços levantados". A covardia do crime causou indignação e reação do movimento indígena e indigenista de todo o Brasil.
Os acusados citados no inquérito chegaram a ficar detidos na Superintendência da Polícia Federal de Roraima durante dez dias do mês de janeiro, mas liberados por falta de "provas". O inquérito da PF não faz qualquer citação sobre o envolvimento de Chico Tripa no crime. O CIR vai atuar no caso como assistente de acusação no processo junto à Justiça Federal.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.