De Povos Indígenas no Brasil
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POVO INDÍGENA XAKRIABÁ DENUNCIA PREJUÍZOS COM BARRAGEM CONSTRUIDA PELA CODEVASF
17/07/2003
Fonte: Cimi-Brasília-DF
O povo Xakriabá, maior povo indígena do estado de Minas
Gerais, localizado no município de São João das Missões, se
encontra revoltado com os prejuízos ambientais, econômicos,
culturais e à saúde, causados pela barragem construída pela
Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco -
CODEVASF, na década de 80, que atinge diretamente a aldeia
Barra do Sumaré - terra indígena Xakriabá.
Os índios denunciam que a construção da barragem somente
trouxe problemas. A agricultura, base de sobrevivência do
povo Xakriabá foi prejudicada pela barragem que inundou
longos trechos de áreas agricultáveis. Hoje, os índios sentem
os impactos socio-ambientais de mais de 15 anos desta
barragem. Os Xakriabá, revoltados, cobram as
responsabilidades dos órgãos envolvidos no projeto de
construção.
Depois de se organizarem, passaram a controlar a barragem,
ameaçando abrir as comportas caso esta situação não fosse
resolvida. Foi marcada, para o último dia 2, uma reunião
entre o povo Xakriabá, Funai, CODEVASF, Funasa, Prefeitura
Municipal de São João das Missões, Procuradoria da República
e entidades ligadas à defesa da causa indígena, para que
juntos pudessem buscar soluções urgentes para a garantia da
sobrevivência e integridade física, cultural e social do povo
Xakriabá.
A comunidade denunciou a falta de manutenção da barragem e a
ausência de assistência à comunidade desde a sua construção.
Como resolução, os órgãos responsáveis se propuseram a enviar
projetos de irrigação para o Ministério da Agricultura, fazer
a manutenção das estradas para a chegada do carro pipa,
providenciar um reservatório de água com saída para dois ou
mais chafarizes e equipar um poço artesiano para atender a
aldeia Barra do Sumaré.
O povo Xakriaba espera que os compromissos firmados pelas
entidades presentes sejam cumpridos, caso contrário as
comportas da barragem serão abertas.
Gerais, localizado no município de São João das Missões, se
encontra revoltado com os prejuízos ambientais, econômicos,
culturais e à saúde, causados pela barragem construída pela
Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco -
CODEVASF, na década de 80, que atinge diretamente a aldeia
Barra do Sumaré - terra indígena Xakriabá.
Os índios denunciam que a construção da barragem somente
trouxe problemas. A agricultura, base de sobrevivência do
povo Xakriabá foi prejudicada pela barragem que inundou
longos trechos de áreas agricultáveis. Hoje, os índios sentem
os impactos socio-ambientais de mais de 15 anos desta
barragem. Os Xakriabá, revoltados, cobram as
responsabilidades dos órgãos envolvidos no projeto de
construção.
Depois de se organizarem, passaram a controlar a barragem,
ameaçando abrir as comportas caso esta situação não fosse
resolvida. Foi marcada, para o último dia 2, uma reunião
entre o povo Xakriabá, Funai, CODEVASF, Funasa, Prefeitura
Municipal de São João das Missões, Procuradoria da República
e entidades ligadas à defesa da causa indígena, para que
juntos pudessem buscar soluções urgentes para a garantia da
sobrevivência e integridade física, cultural e social do povo
Xakriabá.
A comunidade denunciou a falta de manutenção da barragem e a
ausência de assistência à comunidade desde a sua construção.
Como resolução, os órgãos responsáveis se propuseram a enviar
projetos de irrigação para o Ministério da Agricultura, fazer
a manutenção das estradas para a chegada do carro pipa,
providenciar um reservatório de água com saída para dois ou
mais chafarizes e equipar um poço artesiano para atender a
aldeia Barra do Sumaré.
O povo Xakriaba espera que os compromissos firmados pelas
entidades presentes sejam cumpridos, caso contrário as
comportas da barragem serão abertas.
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