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Médicos de SP preparam centro cirúrgico em aldeia indígena na Amazônia
02/08/2010
Fonte: Globo Amazônia - http://www.globoamazonia.com/
Expedicionários partem de Campinas e navegam 12 horas em rios.
Hospital na aldeia precisa de ar condicionado para funcionar.
Uma vez por ano, médicos de São Paulo deixam suas casas para erguer um centro cirúrgico e levar atendimento em saúde para indígenas no Pará.
O destino é a reserva do povo sateré-mawé, famoso pelo cultivo do guaraná. "Do olho do sateré nasceu o pé de guaraná. Foi lá que surgiu primeiro pé de guaraná", diz o agricultor Rubens Batista Garcia.
Os indígenas que recebem os médicos são vizinhos do Rio Andirá e comentam a chegada dos visitantes na aldeia. A expedição deu certo após uma parceria dos profissionais da saúde com laboratórios, o Ministério da Defesa e a Força Aérea, segundo a coordenadora de logística da viagem, Marcia Abdala.
De Campinas até a aldeia, os médicos passar por Manaus, Parintins e viajam por 12 horas pelo Rio Amazonas até chegar ao Andirá. Na aldeia, a expedição ajuda a tratar diversas doenças, algumas delas provocadas pela mudança de hábito alimentar entre os indígenas, por conta da diminuição dos peixes no local.
Os sateré-mawé não encontram a mesma fartura em pescas no Rio Andirá há anos. Durante muito tempo, eles usaram o timbó, uma espécie de cipó venenoso que mata todos os peixes quando jogado na água. O cipó continua agindo no rio durante pelo menos 10 anos, o que afetou a diverisidade de peixes na região.
Por terem de mudar o hábito alimentar, os indígenas começaram a consumir açúcar, o que trouxe proliferação de cáris, além de sal e alimentos industrializados, que resultaram em diabtes, hipertensão e outras doenças.
A bebida alcoólica também se tornou mais comum, principalmente entre a população masculina.
"Minha saúde está um pouco difícil. Exames estão um pouco altos, principalmente glicose", diz o agente de saúde indígena João Batista Lopes.
http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1610543-16052,00-MEDICOS+DE+SP+PREPARAM+CENTRO+CIRURGICO+EM+ALDEIA+INDIGENA+NA+AMAZONIA.html
Hospital na aldeia precisa de ar condicionado para funcionar.
Uma vez por ano, médicos de São Paulo deixam suas casas para erguer um centro cirúrgico e levar atendimento em saúde para indígenas no Pará.
O destino é a reserva do povo sateré-mawé, famoso pelo cultivo do guaraná. "Do olho do sateré nasceu o pé de guaraná. Foi lá que surgiu primeiro pé de guaraná", diz o agricultor Rubens Batista Garcia.
Os indígenas que recebem os médicos são vizinhos do Rio Andirá e comentam a chegada dos visitantes na aldeia. A expedição deu certo após uma parceria dos profissionais da saúde com laboratórios, o Ministério da Defesa e a Força Aérea, segundo a coordenadora de logística da viagem, Marcia Abdala.
De Campinas até a aldeia, os médicos passar por Manaus, Parintins e viajam por 12 horas pelo Rio Amazonas até chegar ao Andirá. Na aldeia, a expedição ajuda a tratar diversas doenças, algumas delas provocadas pela mudança de hábito alimentar entre os indígenas, por conta da diminuição dos peixes no local.
Os sateré-mawé não encontram a mesma fartura em pescas no Rio Andirá há anos. Durante muito tempo, eles usaram o timbó, uma espécie de cipó venenoso que mata todos os peixes quando jogado na água. O cipó continua agindo no rio durante pelo menos 10 anos, o que afetou a diverisidade de peixes na região.
Por terem de mudar o hábito alimentar, os indígenas começaram a consumir açúcar, o que trouxe proliferação de cáris, além de sal e alimentos industrializados, que resultaram em diabtes, hipertensão e outras doenças.
A bebida alcoólica também se tornou mais comum, principalmente entre a população masculina.
"Minha saúde está um pouco difícil. Exames estão um pouco altos, principalmente glicose", diz o agente de saúde indígena João Batista Lopes.
http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1610543-16052,00-MEDICOS+DE+SP+PREPARAM+CENTRO+CIRURGICO+EM+ALDEIA+INDIGENA+NA+AMAZONIA.html
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