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Para Kemp, conflito indígena em MS vai exigir auxílio da Força Nacional
10/11/2009
Autor: Josy Macedo
Fonte: Al MS - http://www.al.ms.gov.br/
O deputado Pedro Kemp, membro da Comissão de Desenvolvimento Agrário e Assuntos Indígenas, cobrou hoje do governador André Puccinelli equilíbrio nas discussões sobre a questão indígena em Mato Grosso do Sul. A fala do parlamentar foi motivada por declarações dadas pelo governador em Dourados, nas quais teria autorizado lideranças indígenas a prender a administradora regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) na região, Margarida Nicoletti. Após a fala de Puccinelli, um grupo de indígenas acampou em frente à Funai exigindo a saída de Nicoletti do cargo.
Para o parlamentar, o governo deve assumir um papel de interlocutor e mediador nas negociações para pôr fim aos conflitos indígenas. "Mas o governo, ao invés de promover a paz, o entendimento, de buscar uma solução negociada, provoca o dissenso, o desentendimento. Ele [André Puccinelli] incita a violência. Isso eu considero uma barbaridade", criticou o parlamentar.
Pedro Kemp enfatizou que tem conhecimento que os indígenas se organizam para realizar as demarcações "com as próprias mãos", ao mesmo tempo, que os fazendeiros criam milícias armadas para defender as propriedades. "Nós estamos vivendo uma guerra silenciosa e quem está morrendo é o índio", lamentou, sugerindo a intervenção da Força Nacional em Mato Grosso do Sul. "Nós vamos ter que pedir a intervenção das Forças Federais. Estou muito preocupado com o que vem pela frente", disse. O deputado estuda a apresentação de um documento solicitando ajuda federal no Estado, para conter possíveis conflitos.
Kemp revelou também que a Assembleia Legislativa recebeu um documento da Anistia Internacional da Alemanha, demonstrando preocupação com a questão indígena em Mato Grosso do Sul, sobretudo, com as famílias acampadas às margens da BR 163, em Rio Brilhante. No local estão indígenas da etnia Guarani Kaiowá, que desocuparam, por força judicial, as terras chamadas de Laranjeira Ñanderu.
A área faz parte de uma propriedade titulada em nome de Mário Cerveira, que possui ao todo 436 hectares. No documento a Anistia Internacional solicita que a Assembleia Legislativa intervenha na situação encontrada em Rio Brilhante, já que as famílias estão às margens da rodovia, sem água potável ou alimentação.
http://www.al.ms.gov.br/DesktopModules/Noticias/ImprimeNoticias.aspx?tabid=196&mid=490&ItemID=29305&ctl=Print&dnnprintmode=true&SkinSrc=[G]Skins%2F_default%2FNo+Skin&ContainerSrc=[G]Containers%2F_default%2FNo+Container
Para o parlamentar, o governo deve assumir um papel de interlocutor e mediador nas negociações para pôr fim aos conflitos indígenas. "Mas o governo, ao invés de promover a paz, o entendimento, de buscar uma solução negociada, provoca o dissenso, o desentendimento. Ele [André Puccinelli] incita a violência. Isso eu considero uma barbaridade", criticou o parlamentar.
Pedro Kemp enfatizou que tem conhecimento que os indígenas se organizam para realizar as demarcações "com as próprias mãos", ao mesmo tempo, que os fazendeiros criam milícias armadas para defender as propriedades. "Nós estamos vivendo uma guerra silenciosa e quem está morrendo é o índio", lamentou, sugerindo a intervenção da Força Nacional em Mato Grosso do Sul. "Nós vamos ter que pedir a intervenção das Forças Federais. Estou muito preocupado com o que vem pela frente", disse. O deputado estuda a apresentação de um documento solicitando ajuda federal no Estado, para conter possíveis conflitos.
Kemp revelou também que a Assembleia Legislativa recebeu um documento da Anistia Internacional da Alemanha, demonstrando preocupação com a questão indígena em Mato Grosso do Sul, sobretudo, com as famílias acampadas às margens da BR 163, em Rio Brilhante. No local estão indígenas da etnia Guarani Kaiowá, que desocuparam, por força judicial, as terras chamadas de Laranjeira Ñanderu.
A área faz parte de uma propriedade titulada em nome de Mário Cerveira, que possui ao todo 436 hectares. No documento a Anistia Internacional solicita que a Assembleia Legislativa intervenha na situação encontrada em Rio Brilhante, já que as famílias estão às margens da rodovia, sem água potável ou alimentação.
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