De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Receita indígena
31/07/2005
Fonte: Globo Rural, p. 84
Receita indígena
Os baniwa são uma etnia indígena que vive no extremo noroeste da Amazônia. Eles são reconhecidos por suas cestarias e agora pretendem entrar no mercado com a pimenta em pó fabricada por meio de um plano de negócios da Oibí - Organização Indígena da Bacia do ]cana, entidade que representa 17 comunidades baniwa. A organização concorre ao Prêmio Empreendedor Social Ashoka McKinsey. 0 projeto conta com a participação de 30 mulheres que produzem artesanalmente sete quilos de pimenta, cada uma, por ano. A meta é dobrar a produção no primeiro ano de implementação do negócio, que deve ocorrer em 2006, para oferecer o tempero a alguns nichos de mercado. Afora isso, o plano prevê a realização de pesquisas e estudos sobre os potenciais de uso de mais de 39 tipos de pimenta encontrados na região. A culinária baniwa utiliza a pimenta socada em peixes, mas o tempero tem uma forte importância na tradição desse povo. Ele é usado no ritual de iniciação dos meninos e na proteção contra os maus-espíritos.
Tel. (11) 3660-7949
Globo Rural, jul. 2005, p. 84
Os baniwa são uma etnia indígena que vive no extremo noroeste da Amazônia. Eles são reconhecidos por suas cestarias e agora pretendem entrar no mercado com a pimenta em pó fabricada por meio de um plano de negócios da Oibí - Organização Indígena da Bacia do ]cana, entidade que representa 17 comunidades baniwa. A organização concorre ao Prêmio Empreendedor Social Ashoka McKinsey. 0 projeto conta com a participação de 30 mulheres que produzem artesanalmente sete quilos de pimenta, cada uma, por ano. A meta é dobrar a produção no primeiro ano de implementação do negócio, que deve ocorrer em 2006, para oferecer o tempero a alguns nichos de mercado. Afora isso, o plano prevê a realização de pesquisas e estudos sobre os potenciais de uso de mais de 39 tipos de pimenta encontrados na região. A culinária baniwa utiliza a pimenta socada em peixes, mas o tempero tem uma forte importância na tradição desse povo. Ele é usado no ritual de iniciação dos meninos e na proteção contra os maus-espíritos.
Tel. (11) 3660-7949
Globo Rural, jul. 2005, p. 84
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