De Povos Indígenas no Brasil
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Índios Xerente terão compensação pela construção de Hidrelétrica
08/05/2001
Fonte: Site da Funai
Em breve, as lideranças Xerente irão conhecer os projetos que estão sendo elaborados para compensar os impactos sócio ambientais a serem causados às 34 aldeias, com a construção da Usina Hidrelétrica Lajeado, em Palmas/TO, situada a 15 quilômetros das povoações indígenas. O Conselho Gestor do Programa de Compensação Ambiental Xerente – formado por seis membros da comunidade indígena e representantes da Funai, Ibama, Naturatins e Ruraltins (órgãos estaduais), fórum de ONGs e pelo empreendedor Investco – está adequando os sub-projetos do Programa para atender às reivindicações das comunidades.
Uma equipe do Departamento de Patrimônio Indígena e Meio Ambiente da Funai – Depima, trabalhou na elaboração dos sub-projetos, depois de identificados os impactos sócio ambientais que os 1800 índios Xerente poderiam sofrer com a construção da UHE de Lajeado. Neste momento, os técnicos estão consolidando o Programa para apresentá-lo às lideranças das 34 aldeias. Em seguida, deverão acertar a sua implantação com o empreendedor, junto ao Ministério Público. Daí então, terá início a fase de negociação para executar os projetos voltados para três aspectos: cultura e cidadania; território e recursos naturais; segurança alimentar e geração de renda.
Impactos
A construção da barragem da UHE afeta o regime hídrico, alterando o sistema de cheias e vazantes do rio e deve causar prejuízos às aldeias que praticam agricultura de subsistência às margens do rio. Também interfere diretamente na atividade de pesca, prática comum entre os índios.
O contingente de trabalhadores e o aumento da população que migra com a construção da usina provoca forte impacto social às comunidades indígenas e já pode ser sentido desde o início da obra, quando foi registrado o crescimento de 5 mil habitantes na população de Tocantínea.
Uma equipe do Departamento de Patrimônio Indígena e Meio Ambiente da Funai – Depima, trabalhou na elaboração dos sub-projetos, depois de identificados os impactos sócio ambientais que os 1800 índios Xerente poderiam sofrer com a construção da UHE de Lajeado. Neste momento, os técnicos estão consolidando o Programa para apresentá-lo às lideranças das 34 aldeias. Em seguida, deverão acertar a sua implantação com o empreendedor, junto ao Ministério Público. Daí então, terá início a fase de negociação para executar os projetos voltados para três aspectos: cultura e cidadania; território e recursos naturais; segurança alimentar e geração de renda.
Impactos
A construção da barragem da UHE afeta o regime hídrico, alterando o sistema de cheias e vazantes do rio e deve causar prejuízos às aldeias que praticam agricultura de subsistência às margens do rio. Também interfere diretamente na atividade de pesca, prática comum entre os índios.
O contingente de trabalhadores e o aumento da população que migra com a construção da usina provoca forte impacto social às comunidades indígenas e já pode ser sentido desde o início da obra, quando foi registrado o crescimento de 5 mil habitantes na população de Tocantínea.
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