De Povos Indígenas no Brasil
News
Situação continua muito tensa em Panambizinho
04/09/2001
Autor: ADRIANA CHAVES
Fonte: Diário de Cuiabá-MT
Os índios reivindicam os 1.240 hectares ocupados por 28 por colonos
A situação é tensa na região de Panambizinho, distrito de Dourados (MS), onde cerca de 200 índios guarani-caovás invadiram um loteamento de pequenos produtores rurais na madrugada de sexta-feira para tentar reaver aquelas terras.
Segundo a Polícia Federal, os índios foram ameaçados por disparos na madrugada de ontem. A possibilidade de confronto não foi descartada. Os índios reivindicam os 1.240 hectares ocupados por 28 colonos, disse o delegado Lázaro Moreira da Silva. Ninguém se feriu.
A portaria 1.560, assinada pelo então ministro da Justiça Carlos Jobim em 1995, reconheceu a área como indígena. No mesmo ano, os colonos ingressaram com uma ação na Justiça pedindo a anulação do decreto, embasados nos títulos obtidos por eles em 1944.
Houve um erro. Os pequenos agricultores formam uma colônia responsável por uma agricultura e diversificada há anos. Deve-se definir um termo inicial para anular títulos outorgados, afirmou o advogado dos colonos, José Goulart Quirino.
Quirino protocolou uma nova ação ontem, pedindo a reintegração de posse dos 15 hectares invadidos pelos guarani-caovás e a manutenção do restante da área. Para ele, o único acordo que permitiria aos agricultores deixarem a região seria o pagamento de indenizações cheias, correspondentes às benfeitorias e terras, avaliadas em R$ 10 milhões.
A situação é tensa na região de Panambizinho, distrito de Dourados (MS), onde cerca de 200 índios guarani-caovás invadiram um loteamento de pequenos produtores rurais na madrugada de sexta-feira para tentar reaver aquelas terras.
Segundo a Polícia Federal, os índios foram ameaçados por disparos na madrugada de ontem. A possibilidade de confronto não foi descartada. Os índios reivindicam os 1.240 hectares ocupados por 28 colonos, disse o delegado Lázaro Moreira da Silva. Ninguém se feriu.
A portaria 1.560, assinada pelo então ministro da Justiça Carlos Jobim em 1995, reconheceu a área como indígena. No mesmo ano, os colonos ingressaram com uma ação na Justiça pedindo a anulação do decreto, embasados nos títulos obtidos por eles em 1944.
Houve um erro. Os pequenos agricultores formam uma colônia responsável por uma agricultura e diversificada há anos. Deve-se definir um termo inicial para anular títulos outorgados, afirmou o advogado dos colonos, José Goulart Quirino.
Quirino protocolou uma nova ação ontem, pedindo a reintegração de posse dos 15 hectares invadidos pelos guarani-caovás e a manutenção do restante da área. Para ele, o único acordo que permitiria aos agricultores deixarem a região seria o pagamento de indenizações cheias, correspondentes às benfeitorias e terras, avaliadas em R$ 10 milhões.
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