De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Protesto em frente à Funai
17/08/2006
Fonte: CB, Brasil, p. 19
Protesto em frente à Funai
Hércules Barros
Da equipe do Correio
Cerca de 18 índios xavantes e caiapós do Xingu, no Mato Grosso, se reuniram ontem em frente à Fundação Nacional do Índio (Funai) para protestar. Representantes das etnias Kayapó e Xavante reivindicam a saída imediata do presidente Mércio Pereira Gomes. Eles dizem que está na hora de um índio assumir o comando da Funai. O grupo promete só deixar Brasília depois da exoneração do antropólogo. Sob a liderança do chefe Raoni Metyktire e do administrador da Funai Megaron Txucarramãe, os índios dizem não confiar mais em Mércio. O grupo espera a chegada de mais índios para reforçar a pressão.
"Ele (Mércio) não vai mais demarcar terra para índios. A paciência dos índios chegou no limite", afirmou Megaron. Apoiada pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), as lideranças presentes querem um índio à frente do órgão que estabelece e executa a política indigenista no Brasil.
A manifestação tinha clima de campanha eleitoral e nem todos os manifestantes concordavam com o objetivo do protesto. "O meu povo vai respeitar o que foi decidido na Conferência Nacional dos Povos Indígenas", advertiu a índia Rosane de Matos, da etnia Kaingang, presente no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Na conferência realizada em abril, em Brasília, 800 líderes indígenas reivindicaram a participação na indicação do novo presidente da Funai. Mas só no próximo governo.
CB, 17/08/2006, Brasil, p. 19
Hércules Barros
Da equipe do Correio
Cerca de 18 índios xavantes e caiapós do Xingu, no Mato Grosso, se reuniram ontem em frente à Fundação Nacional do Índio (Funai) para protestar. Representantes das etnias Kayapó e Xavante reivindicam a saída imediata do presidente Mércio Pereira Gomes. Eles dizem que está na hora de um índio assumir o comando da Funai. O grupo promete só deixar Brasília depois da exoneração do antropólogo. Sob a liderança do chefe Raoni Metyktire e do administrador da Funai Megaron Txucarramãe, os índios dizem não confiar mais em Mércio. O grupo espera a chegada de mais índios para reforçar a pressão.
"Ele (Mércio) não vai mais demarcar terra para índios. A paciência dos índios chegou no limite", afirmou Megaron. Apoiada pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), as lideranças presentes querem um índio à frente do órgão que estabelece e executa a política indigenista no Brasil.
A manifestação tinha clima de campanha eleitoral e nem todos os manifestantes concordavam com o objetivo do protesto. "O meu povo vai respeitar o que foi decidido na Conferência Nacional dos Povos Indígenas", advertiu a índia Rosane de Matos, da etnia Kaingang, presente no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Na conferência realizada em abril, em Brasília, 800 líderes indígenas reivindicaram a participação na indicação do novo presidente da Funai. Mas só no próximo governo.
CB, 17/08/2006, Brasil, p. 19
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